Brasileiros criam debate que não existe na Alemanha? FAKE NEWS!!!

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SIM!!! O debate TAMBÉM ocorre na Alemanha! No entanto, como ninguém gosta de falar ou ser atrelado ao passado nazista, então o debate morre mais cedo do que no Brasil. Outrossim, no quesito política – pelo menos – o brasileiro discute muito mais que o alemão (ao menos online)! Embora a falta de leitura sobre o tema esteja ligada a ambos os povos (pois é, os atuais jovens alemães podem até ler bem mais que o brasileiro médio, mas ainda estão lendo tão pouco sobre política quanto nós.

Vejam alguns links onde você pode acompanhar a discussão sobre “Nazismo é de esquerda ou direita” entre alemães. (Os links podem ser traduzidos usando o Google tradutor na hora de pesquisar)

Adolf Hitler era um esquerdista? A pergunta foi feita uma vez pelo famoso jornalista Joachim Fest. Em um artigo de jornal, Fest escreveu em 2003: “Há boas razões pelas quais o nacional-socialismo é politicamente mais à esquerda do que à direita.”

Fonte: http://www.spiegel.de/politik/deutschland/querfront-debatte-war-hitler-links-augstein-kolumne-a-1068892.html

Existe vários sites de jornais a blogs onde alemães discutem o assunto e até o momento, nem mesmo eles têm uma posição 100% certa sobre o tema.

“O Konservative Gesprächskreis Hannover publicou em suas páginas na Internet o artigo “Sem oposição, mas sim competição” de Erik Ritter von Kuehnelt-Leddihn, cujo ponto principal é a tese de que os nazistas foram deixados e o NSDAP era um partido de esquerda.”

Fonte: https://www.h-ref.de/organisationen/nsdap/kuehnelt-leddihn-sozialisten.php

“Essas considerações nos levam a uma pergunta que é frequentemente feita em nosso formulário de perguntas : os nazistas eram de direita ou esquerda? Normalmente se classifica o Nacional Socialismo à direita, mas figuras especialmente conservadoras como Arnulf Baring, Hans-Olaf Henkel e Erika Steinbach se referiram a ele, com referência à palavra parte “-socialismo” como a ditadura de esquerda. De facto, nos primeiros dias do NSDAP existem posições socialistas de esquerda que, no entanto, foram cada vez mais reduzidas em 1928, o mais tardar sob a liderança de Adolf Hitler. E a prova da autodescrição como “socialista” também se parece muito com o argumento de que a República Democrática Alemã era democrática.”

Fonte: https://www.geschichtscheck.de/2016/11/09/was-ist-eigentlich-links-und-was-rechts/

Para quem souber alemão, eis o link do vídeo no Youtube sobre o mesmo tema:

Conclusão: O mais provável (e não o correto) é que o nazismo se encaixaria num quadrante entre centro-esquerda e por muito pouco não seria direita, pois tem no seu foco o ideal de Estado acima de tudo, coisa muito contrária ao liberalismo que caracteriza partidos mais à direita.  Ainda assim, a melhor resposta, tanto sobre a política quanto a religião do nazismo, seria dizer que NÃO TEM RELAÇÕES COM NADA. Eles inventaram algo bem particular, quer seja no quesito político ou no religioso.

PS: Mais um “debate” sobre o tema aqui… https://www.stern.de/noch-fragen/links-oder-rechts-3000014888.html

Basta procurar no Google por ” Waren die Nazis links oder Rechts? ”

Por:  Línguas na Esquina

Resolva o desafio de xadrez proposto e ganhe um prêmio

Mas um detalhe: nenhum computador foi capaz de solucioná-lo

Que Kasparov não nos ouça, mas normalmente estamos muito atrás dos computadores em exercícios ligados ao raciocínio lógico.

Essa vantagem está na velocidade de processamento da informação, bem maior nos cérebros eletrônicos.

Mas um problema de xadrez que foi tratado como impossível de ser solucionado pelas máquinas pode dar nova vida à disputa – e também ajudar a explicar o quão poderosa pode ser a consciência humana.

O cenário proposto traduz uma situação muito difícil de ser revertida. No tabuleiro, o lado branco só conta com o rei e mais quatro peões, tão encurralados pelas peças adversárias que a inteligência artificial decreta fim de jogo.

Isso acontece porque mesmo as máquinas mais potentes seriam incapazes de calcular todos os movimentos possíveis dos bispos pretos.

É o que afirmou Sir Roger Penrose, professor emérito do Instituto de Matemática de Oxford e fundador do Penrose Institute, em entrevista ao jornal britânico The Telegraph.

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Além de dividir o Prêmio Nobel de Física de 1988 com ninguém menos queStephen Hawking, Penrose é também o criador desse dilema lógico. Saiba mais: A biografia de Stephen Hawking: Deus, a ciência e eu

Ele defende que, ainda assim, é possível para um oponente de carne e osso conseguir um empate, ou até mesmo bolar uma armadilha para a vitória.

Jogadores humanos, em uma breve análise do tabuleiro, seriam capazes, por exemplo, de eliminar de cara situações que os computadores demorariam várias simulações para descartar.

“As pessoas ficam depressivas ao pensar que no futuro robôs ou computadores vão roubar seus empregos, mas há áreas em que os computadores nunca serão melhores que nós, como na criatividade”, disse o cientista.

E foi mesmo em uma estranha demonstração de criatividade que o Deep Blue, computador desenvolvido pela IBM, conseguiu vencer Garry Kasparov em 1997.

O campeão mundial de xadrez era capaz de estar até 15 movimentos à frente de seu oponente, mas não conseguiu prever a 44ª jogada feita pelo computador.

Decisiva para a vitória que decretou a superação da máquina pelo homem, o lance de mestre foi fruto, quem diria, de uma falha. A história foi contada no documentário “O homem e a máquina”, produzido pela FiveThirtyEight e ESPNFilms.

A primeira pessoa criativa o suficiente para demonstrar formalmente a solução do desafio, ganhará um prêmio do Instituto Penrose. As respostas devem ser enviadas para o e-mail puzzles@penroseinstitute.com.

Por Guilherme Eler, da Superinteressante

JUSTIÇA AMERICANA PODERÁ PEDIR PRISÃO DE LULA E DILMA

Se Lula e o PT tinham medo do juiz Sério Moro, agora a coisa ficou ainda pior para o lado deles… O novo inimigo é ninguém menos que A MAIOR POTÊNCIA do mundo atual.           Alguém conseguiria dormir com o maior exército do mundo te procurando???

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Com a cautela que um escândalo dessa magnitude merece, a Justiça americana divulgou como “Brazilian Official” o nome de várias autoridades que teriam se envolvido no escândalo com a Braskem. Os sempre ótimos Antagonistas conseguiram descobrir de quem se trata cada uma das citações.  E elas são graúdas. Os dois primeiros são ex-presidentes do Brasil. E um deles preside o Senado, ainda que nos seus dias finais.

QUEM É QUEM NA PLANILHA DA CAVALARIA

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O Antagonista decodificou todos os números associados a autoridades brasileiras que receberam propina da Braskem para defender seus interesses:

Brazilian Official 1: Lula

Brazilian Official 2: Dilma

Brazilian Official 3: Palocci

Brazilian Official 4: Mantega

Brazilian Official 5: Paulo Roberto Costa

Brazilian Official 6: José Janene

Brazilian Official 7: Romero Jucá

Brazilian Official 8: Renan Calheiros

Brazilian Official 9: Yeda Crusius

Tem gente faltando, claro. Essa turma aí foi citada pelo Departamento de Justiça no acordo da Braskem (e não no da Odebrecht) e apenas para ilustrar alguns episódios do maior escândalo de corrupção da história.

Como sabemos, a delação da Odebrecht atinge mais de 200 políticos.

Ao que tudo indica, essa turma toda terá que se entender com a Justiça americana. E, perto deles, Sérgio Moro seria um juiz inofensivo.

Tabela periódica explica como cada elemento é usado no dia a dia

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A tabela periódica é o terror de muitos estudantes, que partem para a decoreba na hora de estudar e entender os elementos químicos apresentados.

Por essas e outras, o cientista norte-americano Keith Enevoldsen criou uma tabela interativa, disponível on-line, que possibilita ver como cada elemento é usado em nosso dia a dia.

 

Embora elementos como oxigênio e carbono sejam bem conhecidos, outras siglas tipo califórnio, selênio ou rutênio são incompreensíveis de saber como são encontrados na natureza.

Além da descrição do elemento em itens do cotidiano, a tabela traz outras informações como a massa atômica, as propriedades e o símbolo pelo qual o elemento é conhecido.

Clique aqui para conferir!

BRIGAS E MUITA CONFUSÃO NA CÂMARA DOS DEPUTADOS – VEJAM O VÍDEO

O Plenário da Câmara dos Deputados foi  invadido por cerca de 40 manifestantes por volta das 15h30. Uma porta de vidro foi quebrada e uma mulher se machucou. Do lado de fora, a estimativa era de 800 pessoas protestando.

O protesto é contra as medidas do pacote anticorrupção que afetam o Poder Judiciário. Um dos participantes afirmou: “Estão entregando o nosso País aos bandidos. A nossa riqueza está indo embora”. Alguns manifestantes pedem intervenção militar, outros se dizem “pró-ditadura”. Um dos manifestantes, Jeferson Vieira Alves, é empresário da construção civil e disse que o protesto foi combinado via WhatsApp e reúne pessoas de várias partes do País. “Viemos hoje fechar o Congresso Nacional”, disse. O deputado Darcísio Perondi (PMDB-RS) definiu o grupo de manifestantes como “radical”.

No momento da invasão, seis deputados estavam no plenário, com sessão presidida por Waldir Maranhão (PP-MA). O deputado Júlio Delgado (PSB-MG) tentou proteger o presidente e alertou aos manifestantes que não fossem violentos, pois a Casa tem sistema de câmeras de segurança.

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O deputado Chico Alencar (PSOL-RJ) comparou os manifestantes do plenário com os de Mariana, cidade atingida pelo rompimento da barragem da mineradora Samarco: “os pobres manifestantes de Mariana só escreveram com água suja e foram presos”. O parlamentar acredita que a manifestação se trata de “armação da ultra-direita animadas com (Donald) Trump” e que esta é a “semente do fascismo”.

A imprensa foi expulsa do plenário pelos seguranças da Casa. O deputado Beto Mansur (PRB-SP) negociou com os manifestantes a saída deles do local.

A Polícia trabalha com a estratégia de apagar a luz e o ar-condicionado para esvaziar o plenário.

Lula tenta convencer PT a desistir da campanha por eleições gerais

Apesar disso, como lembra a coluna, a discussão segue firme, com alguns ministros de Dilma tentando convencê-la de que a proposta de eleições gerais dariam a ela um discurso forte.

SÃO PAULO – O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva não vê combons olhos a ideia encampada por alguns membros do PT de que o partido poderia abraçar a campanha de “Diretas Já” antes mesmo do fim do julgamento do processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff no Senado. Segundo informações da coluna Painel, da Folha de S. Paulo, a iniciativa teria que partir da própria presidente, que, de acordo com ele, “dificilmente” concordaria com a ideia.
Apesar disso, como lembra a coluna, a discussão segue firme, com alguns ministros de Dilma tentando convencê-la de que a proposta de eleições gerais dariam a ela um discurso forte para o caso dela ser afastada pela Comissão de Impeachment do Senado em maio. Um integrante do PT ouvido pela Folha teria dito que, ao contrário do que imagina Lula, Dilma já estaria disposta a aceitar conversar sobre o assunto.

Alguns petistas ficam animados com a proposta de novas eleições em outubro porque, de acordo com os últimos números do Datafolha, Lula e a presidente nacional da Rede Sustentabilidade, Marina Silva, estariam tecnicamente empatados na disputa pela Presidência. O ex-presidente teria 21% dos votos contra 19% dela e 17% do senador Aécio Neves (PSDB-MG).

MEC lança o MECFLIX ‘Hora do Enem’, programa de TV e plataforma de estudos

Primeiro ‘simulado oficial’ será realizado em 30 de abril.
Plataforma terá plano de estudos, segundo o MEC.

ENEM-2016
O Ministério da Educação (MEC) lançou nesta terça-feira (5) a “Hora do Enem”, programa de TV e plataforma de estudos voltados para preparação de participantes do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O conteúdo poderá ser acessado pelo site

horadoenem.mec.gov.br.

“É uma parceria com o Sistema S. Os custos são todos dessa parceria”, disse Mercadante, sem citar valores.
O programa diário de TV será feito com apoio de professores de quatro escolas (Descomplica, QG do Enem, FGV Ensino Médio e Pitágoras). Os programas começam em maio.
Já plataforma online usa em seu lançamento a estrutura do Geekie Games, ferramenta de simulado online também disponibilizada em anos anteriores pelo G1(veja mais detalhes abaixo). Nesta plataforma estarão simulados, planos de estudos e videoaulas.
Mercadante diz que as ações da “Hora do Enem” são voltadas especificamente para os 2,2 milhões de estudantes concluintes do ensino médio das redes públicas e privada.
Programas e plataforma
Os programas na TV da “Hora do Enem” serão transmitidos pela TV Escola e 40 emissoras parceiras (sobretudo educativas e comunitárias). A grade prevê matemática às segundas-feiras, ciências humanas às terças-feiras, linguagens às quarta-feiras, ciências da natureza às quintas-feiras, e redação às sextas-feiras.
Já a plataforma online de estudos – que incluirá simulados, planos de estudos e videoaulas – já está acessivel desde esta tarde. No site estudantes concluintes do 3º ano poderão se cadastrar e indicar suas metas.
A partir dos dados, o sistema do Geekie Games ajudará na montagem de um plano de estudos personalizado. Na plataforma também estarão disponíveis exercícios, quatro simulados neste ano e 600 videoaulas.

SIMULADOS DO ENEM

Hora do Enem terá simulado em:

  • 30 de abril
  • 25 de junho
  • 13 de agosto
  • 8 e 9 de outubro
    O conjunto de videos online foi apelidado pelo ministro Mercadante de MECFlix e estará disponível a partir de 30 de abril. “Em vez de ver filme no Netflix, que ele venha estudar no MECflix”, brincou o ministro.
    Mercadante ressaltou que o 1º “simulado oficial” vai ser realizado em 30 de abril. Além dele, mais três serão realizados ao longo do ano: 25 de junho, 13 de agosto e 8 e 9 de outubro.
    As inscrições já estão abertas: quem acessa o site da “Hora do Enem” é direcionado para o cadastro dentro do ambiente do Geekie Games.

Diferentemente do que ocorria com usuários anteriores do Geekie Games, agora ao fazer o cadastro o estudante precisa informar o CPF para ter direito a uma licença gratuita do “Geekie Games Pro”, ambiente no qual serão desenvolvidas as atividades da “Hora do Enem”. O aluno terá que informar os dados pessoais, inclusive o nome da escola para que os dados sejam validados.
Para poder limitar o acesso, Mercadante disse que o sistema tem os dados dos estudantes concluintes do 3º ano do ensino médio e somente para eles o acesso ao conteúdo será liberado.
Não há nenhuma relação entre o banco de itens do Enem e o banco do simulado. (…) Dá para ter uma relação muito próxima com o que é o Enem” Aloizio Mercadante, ministro da Educação.
Diferença de conteúdo
Mercadante declarou que não há risco de estudantes que não participarem dos simulados ficarem em desvantagem em relação aos outros.
Segundo ele, o banco de dados do Enem é sigiloso e não é compartilhado com o sistema da “Hora do Enem”.
“Não há nenhuma relação entre o banco de itens do Enem e o banco do simulado”, afirmou Mercadante, ressaltando que o principal ponte em comum é o uso da metodologia da Teoria de Resposta ao Item (TRI), usada nas correções do exame. “Dá para ter uma relação muito próxima com o que é o Enem”, disse.

O ministro ainda afirmou que que o MEC vai tentar introduzir a prova de redação nos simulados. No entanto, ele não deu data para isso.
Participantes sem acesso à internet
Segundo o MEC, quem não tem computador e acesso à internet poderá se inscrever, entre 11 e 15 de abril, em uma das 120 mil vagas para fazer o simulado em uma universidade federal ou entidades parceiras. “Essa experiência pode nos permitir, no futuro, fazer o Enem online”, avalia Mercadante.
O ministro se mostrou otimista com possíveis incrementos no resultados dos participantes da “Hora do Enem” nas notas do exame. “Quem estudar duas horas e meia por dia neste sistema, vai melhorar, em média, 30% na nota do Enem”, afirmou Mercadante.

CIA deixou explosivos de treino em ônibus escolar

Estudantes andavam no mesmo ônibus dois dias depois que o dispositivo, que a CIA diz que era inofensivo, foi deixado para trás.

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News4: Chris Gordon descobre o material de treinamento explosivo deixados pela CIA em um ônibus escolar no Condado de Loudoun – Virginia. (Publicado quinta – feira março 31, 2016)

A CIA realizou um exercício de treinamento K-9 em uma escola secundária no Condado de Loudoun, Estado de  Virginia, na semana passada, e acidentalmente deixou um dispositivo de explosivos de treinamento inertes em um ônibus escolar.
Funcionários da CIA e membros do Gabinete do xerife do Condado de Loudoun  trabalharam em um ônibus escolar na semana passada na Escola Briar Woods em Ashburn, Virginia, treinando cães para detectar bombas.
“Durante o exercício, o material explosivo de treinamento foi deixado inadvertidamente pela CIA (unidade K-9) em um dos ônibus utilizados no exercício”, disse a agência em um comunicado.
O dispositivo, que parecia ser um pacote pequeno, preto, foi encontrado ao lado do motor do ônibus, mas o porta-voz da escola, Wayde Byard, disse que não tinha detonador ou gatilho no dispositivo e não representava ameaça aos estudantes.

“Quando se está em um estado benigno, o que significa que não ter detonador ou dispositivos de accionamento electrónicos sobre ele, é uma substância segura,” disse Byard, representante do departamento de Álcool, Tabaco, Armas de Fogo e Explosivos.

O ônibus levada 26 alunos na segunda-feira e terça-feira, antes que o dispositivo fosse encontrado durante a manutenção de rotina, o conselho de Escolas Públicas do Condado de Loudoun disse em um email enviado na quarta-feira para os pais. O ônibus transportava alunos com necessidades especiais por 145 milhas antes do item ter sido encontrado, disse Byard, quinta-feira.

“Um pedaço do material de treinamento caiu e permaneceu dentro do ônibus, e descobriu-se mais tarde, quando o ônibus foi levado para um check-up mecânico”, disse  o xerife do Condado de Loudoun, Mike Chapman.

A CIA também disse que o dispositivo não poderia ter prejudicado ninguém.
“É tão assustador. É apenas muito, muito assustador”, disse o morador Sara Marsh.
“Deve ter havido uma lista de verificação”, disse o morador Donna Caulfield. “Os funcionários federais que estavam envolvidos nesse exercício deviam ser disciplinados.”

A CIA disse que a agência vai rever e reforçar o seu programa K-9 para evitar erros no futuro.

Por: -News4- NBC Washington (adaptado por Linguas Na Esquina)

 

ACABOU-SE O GOVERNO! PMDB entregará 7 pastas e 600 cargos no rompimento com Dilma

O Diretório Nacional do PMDB decidiu nesta terça-feira (29), por aclamação, romper oficialmente com o governo da presidente Dilma Rousseff. Na reunião, a cúpula peemedebista também determinou que os seis ministros do partido e os filiados que ocupam outros postos no Executivo federal entreguem seus cargos.
O vice-presidente da República e presidente nacional do PMDB, Michel Temer, não participou da reunião que oficializou a ruptura com o governo sob o argumento de que não desejava “influenciar” a decisão. No entanto, ele teve participação ativa na mobilização pelo desembarque do partido e passou toda a segunda-feira (28) em reuniões com parlamentares e ministros do PMDB em busca de uma decisão “unânime”.

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Comandada pelo primeiro vice-presidente do PMDB, senador Romero Jucá (PMDB-RR), a reunião durou menos de cinco minutos. Após consultar simbolicamente os integrantes do partido, Jucá decretou o resultado da votação.
“A partir de hoje, nessa reunião histórica para o PMDB, o PMDB se retira da base do governo da presidente Dilma Rousseff e ninguém no país está autorizado a exercer qualquer cargo federal em nome do PMDB”, enfatizou.
A decisão do PMDB aumenta a crise política do governo e é vista como fator importante no processo de impeachment de Dilma. Há a expectativa de que, diante da saída do principal sócio do PT no governo federal, outros partidos da base aliada também desembarquem da gestão petista.
Atualmente, o PMDB detém a maior bancada na Câmara, com 68 deputados federais. O apoio ao governo, porém, nunca foi unânime dentro da sigla e as críticas contra Dilma se intensificaram com o acirramento da crise econômica e a deflagração do processo de afastamento da presidente da República.
COMO FOI A REUNIÃO DO DIRETÓRIO DO PMDB
Presidente: o presidente nacional do partido e vice da República, Michel Temer não compareceu.
Ministros: os seis ministros do partido também não compareceram.
Local: o evento foi realizado no plenário 1 do Anexo 2, o maior da Câmara dos Deputados.
Duração: a reunião durou menos de cinco minutos. Não houve discursos.
Aprovação: a aprovação da saída do governo se deu por aclamação, sem votação. Todos os presentes levantaram as mãos sinalizando concordância com a decisão.

 Efeito dominó
Na reunião desta terça, os peemedebistas decidiram que os ministros da legenda que descumprirem a determinação de deixar o governo poderão sofrer sanções, como expulsão do partido.
Após a decisão do Diretório Nacional do PMDB, o G1 procurou as assessorias dos ministérios da Agricultura, da Aviação Civil, de Portos, de Ciência e Tecnologia, de Minas e Energia e da Saúde.
Por meio da assessoria, o Ministério da Saúde informou que Marcelo Castro permanecerá “por enquanto” tanto no cargo de ministro quanto no PMDB e aguardará os “próximos passos do partido”, como o prazo que será dado pela legenda para que os ocupantes de cargos no Executivo deixem as vagas.
Até esta segunda-feira, o PMDB ocupava sete cadeiras no primeiro escalão do governo Dilma. No entanto, Henrique Eduardo Alves, um dos peemedebistas mais próximos de Michel Temer, se antecipou à decisão da cúpula e entregou seu cargo a Dilma.
Dilma também lançou mão dos últimos esforços para tentar resgatar o apoio do partido. Na manhã de segunda, ela chamou ao seu gabinete no Palácio do Planalto seis dos sete ministros do PMDB para avaliar o cenário. No entanto, no fim do dia, Henrique Alves, um dos presentes ao encontro, apresentou a sua carta de renúncia.
Apesar do desembarque, Temer continuará na Vice-Presidência da República sob o argumento de que foi eleito pela população na chapa de Dilma e de que não ocupa, portanto, cargo de submissão à presidente.
Afastamento
A decisão de afastamento já estava tomada, mas o PMDB decidiu dar uma espécie de “aviso prévio” ao governo. Reunião da convenção nacional do PMDB no dia 12 de março foi marcada por discursos em defesa do impeachment de Dilma e do rompimento com o governo.
Na ocasião, ficou decidido que o partido anunciaria em 30 dias se desembarcaria ou não do governo. Também ficou estabelecido que o PMDB não assumiria novos ministérios até que o fosse definido se haveria o rompimento.
No entanto, dias depois, a presidente Dilma ignorou a decisão e empossou o deputado licenciado Mauro Lopes (PMDB-MG) como ministro da Secretaria de Aviação Civil. A nomeação foi vista como uma afronta pelo partido, que abriu um processo no seu Conselho de Ética para expulsá-lo da legenda. O episódio ajudou a agravar a crise e acelerou a decisão do partido.
Escalada da crise
A relação do PMDB com o governo do PT tem se deteriorado nos últimos anos. Quando Dilma se preparava para disputar o segundo mandato, o partido deu mostras claras de que estava rachado quanto ao apoio à petista.
Na época, em junho de 2014, a manutenção da aliança foi aprovada pela convenção nacional do PMDB, mas recebeu mais de 40,8% de votos contrários. A ala dissidente reclamava que o partido não era ouvido pelo governo federal e que os ministros da legenda não tinham real poder de comando.
Ao longo do primeiro ano do segundo mandato de Dilma, a crise se agravou. O primeiro embate entre PT e PMDB ocorreu na disputa pela presidência da Câmara, quando o governo federal iniciou uma campanha ostensiva para que Arlindo Chinaglia (PT-SP) vencesse a eleição e derrotasse o candidato peemedebista Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que se elegeu em primeiro turno.
Sob o comando Cunha, a Câmara derrotou o Planalto em diversas ocasiões neste ano, com a votação de matérias desfavoráveis ao governo. Além disso, no ano passado, houve na Casa a instalação da CPI da Petrobras, para investigar o escândalo de corrupção na estatal.
Para tentar conter a rebelião na base, a presidente promoveu, em 2015, uma reforma ministerial para ampliar o espaço do PMDB no governo, que chegou a ter sete ministérios. No entanto, a estratégia não foi bem sucedida.
Para agradar os parlamentares na Câmara, o governo entregou ao líder da bancada, Leonardo Picciani (PMDB-RJ), a incumbência de indicar nomes para duas pastas, incluindo a da Saúde, com o maior orçamento da Esplanada. Essa aproximação descontentou ainda mais a ala rebelde do partido, que se voltou contra Picciani quando ele indicou integrantes menos críticos a Dilma para a comissão do impeachment.
Ele chegou a ser destituído do posto em dezembro por oito dias em uma articulação patrocinada diretamente por Temer e Cunha, mas conseguiu reaver o posto com o apoio da maioria.
Para ser reeleito neste ano, foi preciso uma atuação direta do Planalto para garantir a ele votos suficientes, inclusive com a exoneração temporária do ministro da Saúde, Marcelo Castro, para reassumir como deputado e votar a favor de Picciani.
Apesar da entrega de cargos, a ala do PMDB descontente com o governo ganhou força com a queda continuada de popularidade da presidente, agravada pela escalada de denúncias relacionadas à Operação Lava Jato.

 

De: Nathalia Passarinho e Fernanda Calgaro, em Brasília

URGENTE: Juiz suspende nomeação de Lula como Ministro

Uma decisão da Justiça Federal de Brasília determinou nesta quinta-feira (17) a suspensão do ato de nomeação do ex-presidente Lula como ministro da Casa Civil do governo Dilma Rousseff.
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A decisão é provisória (liminar) e foi assinada pelo juiz da 4ª. Vara Federal Itagiba Catta Preta Neto, que entendeu que há suspeita de cometimento do crime de responsabilidade por parte de Dilma. O juiz acolheu uma ação popular movida pelo advogado Enio Meregali Júnior.

A nomeação foi publicada em edição extra do “Diário Oficial da União” às 19h de quarta, mesmo dia em que o petista aceitou assumir a pasta, após encontro com a presidente Dilma Rousseff no Palácio do Alvorada.

Reprodução    

Trecho da decisão da Justiça Federal de Brasília que determina a suspensão da posse de Lula
Segundo o juiz, a posse de Lula oferece risco para as investigações em curso e se trata de uma “questão complexa”.

“A posse e exercício no cargo podem ensejar intervenção, indevida e odiosa, na atividade policial e do Ministério Público e mesmo no exercício do Poder Judiciário pelo senhor Luiz Inácio Lula da Silva”, diz o juiz. “Ato presidencial que, ao menos em tese, é de intervenção do Poder Executivo, no exercício do Poder Judiciário. Ato que obsta ou é destinado a obstar o seu [do Judiciário] livre exercício”, completou.

Para Catta Preta Neto, “ao menos, em tese, repita-se, pode indicar o cometimento ou tentativa de crime de responsabilidade”.

RECURSO

O advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, informou que o governo federal irá recorrer ainda nesta quinta da decisão que suspendeu a posse.

Segundo ele a iniciativa não tem amparo legal, porque outro magistrado já estaria cuidando do processo. “Estamos tomando o conhecimento da situação para poder recorrer ainda hoje”, disse o ministro à Folha.

Considerado um dos maiores aliados do ex-presidente petista, o ex-chefe de gabinete da Presidência da República Gilberto Carvalho disse acreditar que a decisão “será derrubada” e afirmou que os adversários do governo federal precisam “parar de querer dar golpes”.

Segundo ele, quem definirá a validade da posse de Lula não será um “juiz de uma vara”, mas o STF (Supremo Tribunal Federal).

“Nós teremos uma batalha longa para garantir que o Lula possa governar junto com a presidente Dilma Rousseff”, disse. “Essas reações eram mais do que esperadas e só confirmam o acerto da nossa posição”, acrescentou.

AÇÃO DO PSB

Em outra frente, o PSB entrou nesta quinta-feira (17) uma ação no STF (Supremo Tribunal Federal) pedindo que seja declarada inconstitucional a nomeação do ex-presidente Lula para o comando da Casa Civil do governo Dilma Rousseff.

O partido argumenta que a presidente Dilma Rousseff usou o cargo para manipular o foro de investigação de Lula, com objetivo de tirar as apurações envolvendo o petista das mãos do juiz Sérgio Moro, responsável pela Lava Jato no Paraná, e trazer para o STF. O PSB pede que, se não for anulada a nomeação, o STF pelo menos mantenha com Moro os processos sobre Lula.

O relator da ação será o ministro Teori Zavascki, que também é responsável pela Lava Jato no Supremo.

Segundo a ação, a nomeação representou “ofensa aos preceitos fundamentais do juiz natural, da separação dos poderes e do devido processo legal” e um desafio a integridade inerente do Judiciário.

“O ato impugnado nesta ação constitucional, consubstanciado na nomeação do ex-presidente Lula ao cargo de ministro de Estado Chefe da Casa Civil tem como nítido objetivo se valer da prerrogativa de foro inerente ao cargo público mencionado para manipular circunstância particular e pessoal do indivíduo que o exercerá – o que configura evidente desvio de finalidade.”

Para o PSB, houve desvio de finalidade na nomeação. “O que se questiona é a utilização de um direito para atingir fins outros que não os constitucionalmente permitidos (in casu, impedir o exercício da jurisdição pelo juízo competente)”.

“Ora, da mesma forma em que se afirma que “o titular do direito [à prerrogativa de foro] não detém a faculdade de renunciar ao foro especial para ser julgado por órgão inferior”, também não faz sentido que se permita o caminho inverso, qual seja, valer-se de cargo com prerrogativa de foro para optar ser julgado em instância superior.”

“Se o Supremo não anular o termo de posse, pelo menos deve manter a ação para julgamento do juiz Sérgio Moro após reconhecer tentativa de manipular”, diz o texto.

POSSE

Na cerimônia de posse do ex-presidente Lula como ministro da Casa Civil na manhã desta quinta-feira, Dilma acusou o juiz Sergio Moro de ter desrespeitado a Constituição Federal e ressaltou que a utilização de “métodos escusos” e “práticas criticáveis” podem levar à realização de golpe presidencial no país.

“Convulsionar a sociedade brasileira em cima de inverdades, métodos escusos e práticas criticáveis viola princípios e garantias constitucionais e os direitos dos cidadãos. E abrem precedentes gravíssimos. Os golpes começam assim”, disse.

No dia anterior, foi divulgada uma conversa telefônica entre Lula e a presidente Dilma Rousseff, na qual ela disse que encaminharia a ele o “termo de posse” de ministro. Dilma diz a Lula que o termo de posse só seria usado “em caso de necessidade”.

Os investigadores da Lava Jato interpretaram o diálogo como uma tentativa de Dilma de evitar uma eventual prisão de Lula. A gravação foi incluída no inquérito que tramita em Curitiba pelo juiz federal Sergio Moro.

Em discurso duro, a petista disse que o funcionamento da Justiça “deve ser assentado em provas” e, sem citar o seu nome, acusou o magistrado de tentar convulsionar a sociedade brasileira com “inverdades”. Segundo ela, o país não pode se tornar submisso a iniciativas que “invadem as prerrogativas presidenciais”.

“Interpretação desvirtuada, processos equivocados, investigações baseadas em grampos ilegais não favorecem a democracia neste país. Quando isso acontece, fica nítida a tentativa de ultrapassar o limite do estado democrático e cruzar a fronteira do estado de exceção”, disse.

Segundo Dilma, a divulgação da gravação é um “fato grave” e uma “agressão” não só contra presidente, mas também contra a “cidadania, a democracia e a Constituição”. Ela ressaltou ainda que “a gritaria dos golpistas” não vão tirá-la do rumo ou “colocar o povo de joelhos”.

Na cerimônia de posse, a presidente voltou a defender versão do governo federal de que o mandou entregar o documento porque Lula não poderia comparecer nesta quinta-feira (17) à cerimônia de posse, uma vez que a mulher do petista, Marisa Letícia, não passava bem.

“Não há Justiça quando as leis são desrespeitadas. Não há justiça para os cidadãos quando as garantias constitucionais da própria Presidência da República são violadas”, disse a petista, sob o coro da plateia de “Moro fascista”.

PROTESTOS NO PLANALTO

Logo no início da fala de Dilma, houve um princípio de tumulto quando o deputado Major Olímpio (SD-SP) protestou: “É uma vergonha o que aconteceu ontem”. O parlamentar foi imediatamente vaiado e hostilizado pelos grupos que acompanham a cerimônia no Palácio do Planalto.

Ele chegou a ter a boca tapada por uma integrante de movimento social que acompanha o evento, mas foi escoltado pela segurança presidencial de imediato, que o acompanhou até a porta. Olímpio avisou anteriormente a Folha que haveria uma “surpresinha” na posse.

Dilma começou sua fala saudando “os brasileiros e brasileiras de coragem que estão aqui dentro”, enquanto enfrentava protesto do lado de fora do Palácio do Planalto promovido por defensores do impeachment.

 

Fonte: CBN