Brasileiros criam debate que não existe na Alemanha? FAKE NEWS!!!

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SIM!!! O debate TAMBÉM ocorre na Alemanha! No entanto, como ninguém gosta de falar ou ser atrelado ao passado nazista, então o debate morre mais cedo do que no Brasil. Outrossim, no quesito política – pelo menos – o brasileiro discute muito mais que o alemão (ao menos online)! Embora a falta de leitura sobre o tema esteja ligada a ambos os povos (pois é, os atuais jovens alemães podem até ler bem mais que o brasileiro médio, mas ainda estão lendo tão pouco sobre política quanto nós.

Vejam alguns links onde você pode acompanhar a discussão sobre “Nazismo é de esquerda ou direita” entre alemães. (Os links podem ser traduzidos usando o Google tradutor na hora de pesquisar)

Adolf Hitler era um esquerdista? A pergunta foi feita uma vez pelo famoso jornalista Joachim Fest. Em um artigo de jornal, Fest escreveu em 2003: “Há boas razões pelas quais o nacional-socialismo é politicamente mais à esquerda do que à direita.”

Fonte: http://www.spiegel.de/politik/deutschland/querfront-debatte-war-hitler-links-augstein-kolumne-a-1068892.html

Existe vários sites de jornais a blogs onde alemães discutem o assunto e até o momento, nem mesmo eles têm uma posição 100% certa sobre o tema.

“O Konservative Gesprächskreis Hannover publicou em suas páginas na Internet o artigo “Sem oposição, mas sim competição” de Erik Ritter von Kuehnelt-Leddihn, cujo ponto principal é a tese de que os nazistas foram deixados e o NSDAP era um partido de esquerda.”

Fonte: https://www.h-ref.de/organisationen/nsdap/kuehnelt-leddihn-sozialisten.php

“Essas considerações nos levam a uma pergunta que é frequentemente feita em nosso formulário de perguntas : os nazistas eram de direita ou esquerda? Normalmente se classifica o Nacional Socialismo à direita, mas figuras especialmente conservadoras como Arnulf Baring, Hans-Olaf Henkel e Erika Steinbach se referiram a ele, com referência à palavra parte “-socialismo” como a ditadura de esquerda. De facto, nos primeiros dias do NSDAP existem posições socialistas de esquerda que, no entanto, foram cada vez mais reduzidas em 1928, o mais tardar sob a liderança de Adolf Hitler. E a prova da autodescrição como “socialista” também se parece muito com o argumento de que a República Democrática Alemã era democrática.”

Fonte: https://www.geschichtscheck.de/2016/11/09/was-ist-eigentlich-links-und-was-rechts/

Para quem souber alemão, eis o link do vídeo no Youtube sobre o mesmo tema:

Conclusão: O mais provável (e não o correto) é que o nazismo se encaixaria num quadrante entre centro-esquerda e por muito pouco não seria direita, pois tem no seu foco o ideal de Estado acima de tudo, coisa muito contrária ao liberalismo que caracteriza partidos mais à direita.  Ainda assim, a melhor resposta, tanto sobre a política quanto a religião do nazismo, seria dizer que NÃO TEM RELAÇÕES COM NADA. Eles inventaram algo bem particular, quer seja no quesito político ou no religioso.

PS: Mais um “debate” sobre o tema aqui… https://www.stern.de/noch-fragen/links-oder-rechts-3000014888.html

Basta procurar no Google por ” Waren die Nazis links oder Rechts? ”

Por:  Línguas na Esquina

JUSTIÇA AMERICANA PODERÁ PEDIR PRISÃO DE LULA E DILMA

Se Lula e o PT tinham medo do juiz Sério Moro, agora a coisa ficou ainda pior para o lado deles… O novo inimigo é ninguém menos que A MAIOR POTÊNCIA do mundo atual.           Alguém conseguiria dormir com o maior exército do mundo te procurando???

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Com a cautela que um escândalo dessa magnitude merece, a Justiça americana divulgou como “Brazilian Official” o nome de várias autoridades que teriam se envolvido no escândalo com a Braskem. Os sempre ótimos Antagonistas conseguiram descobrir de quem se trata cada uma das citações.  E elas são graúdas. Os dois primeiros são ex-presidentes do Brasil. E um deles preside o Senado, ainda que nos seus dias finais.

QUEM É QUEM NA PLANILHA DA CAVALARIA

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O Antagonista decodificou todos os números associados a autoridades brasileiras que receberam propina da Braskem para defender seus interesses:

Brazilian Official 1: Lula

Brazilian Official 2: Dilma

Brazilian Official 3: Palocci

Brazilian Official 4: Mantega

Brazilian Official 5: Paulo Roberto Costa

Brazilian Official 6: José Janene

Brazilian Official 7: Romero Jucá

Brazilian Official 8: Renan Calheiros

Brazilian Official 9: Yeda Crusius

Tem gente faltando, claro. Essa turma aí foi citada pelo Departamento de Justiça no acordo da Braskem (e não no da Odebrecht) e apenas para ilustrar alguns episódios do maior escândalo de corrupção da história.

Como sabemos, a delação da Odebrecht atinge mais de 200 políticos.

Ao que tudo indica, essa turma toda terá que se entender com a Justiça americana. E, perto deles, Sérgio Moro seria um juiz inofensivo.

ACABOU-SE O GOVERNO! PMDB entregará 7 pastas e 600 cargos no rompimento com Dilma

O Diretório Nacional do PMDB decidiu nesta terça-feira (29), por aclamação, romper oficialmente com o governo da presidente Dilma Rousseff. Na reunião, a cúpula peemedebista também determinou que os seis ministros do partido e os filiados que ocupam outros postos no Executivo federal entreguem seus cargos.
O vice-presidente da República e presidente nacional do PMDB, Michel Temer, não participou da reunião que oficializou a ruptura com o governo sob o argumento de que não desejava “influenciar” a decisão. No entanto, ele teve participação ativa na mobilização pelo desembarque do partido e passou toda a segunda-feira (28) em reuniões com parlamentares e ministros do PMDB em busca de uma decisão “unânime”.

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Comandada pelo primeiro vice-presidente do PMDB, senador Romero Jucá (PMDB-RR), a reunião durou menos de cinco minutos. Após consultar simbolicamente os integrantes do partido, Jucá decretou o resultado da votação.
“A partir de hoje, nessa reunião histórica para o PMDB, o PMDB se retira da base do governo da presidente Dilma Rousseff e ninguém no país está autorizado a exercer qualquer cargo federal em nome do PMDB”, enfatizou.
A decisão do PMDB aumenta a crise política do governo e é vista como fator importante no processo de impeachment de Dilma. Há a expectativa de que, diante da saída do principal sócio do PT no governo federal, outros partidos da base aliada também desembarquem da gestão petista.
Atualmente, o PMDB detém a maior bancada na Câmara, com 68 deputados federais. O apoio ao governo, porém, nunca foi unânime dentro da sigla e as críticas contra Dilma se intensificaram com o acirramento da crise econômica e a deflagração do processo de afastamento da presidente da República.
COMO FOI A REUNIÃO DO DIRETÓRIO DO PMDB
Presidente: o presidente nacional do partido e vice da República, Michel Temer não compareceu.
Ministros: os seis ministros do partido também não compareceram.
Local: o evento foi realizado no plenário 1 do Anexo 2, o maior da Câmara dos Deputados.
Duração: a reunião durou menos de cinco minutos. Não houve discursos.
Aprovação: a aprovação da saída do governo se deu por aclamação, sem votação. Todos os presentes levantaram as mãos sinalizando concordância com a decisão.

 Efeito dominó
Na reunião desta terça, os peemedebistas decidiram que os ministros da legenda que descumprirem a determinação de deixar o governo poderão sofrer sanções, como expulsão do partido.
Após a decisão do Diretório Nacional do PMDB, o G1 procurou as assessorias dos ministérios da Agricultura, da Aviação Civil, de Portos, de Ciência e Tecnologia, de Minas e Energia e da Saúde.
Por meio da assessoria, o Ministério da Saúde informou que Marcelo Castro permanecerá “por enquanto” tanto no cargo de ministro quanto no PMDB e aguardará os “próximos passos do partido”, como o prazo que será dado pela legenda para que os ocupantes de cargos no Executivo deixem as vagas.
Até esta segunda-feira, o PMDB ocupava sete cadeiras no primeiro escalão do governo Dilma. No entanto, Henrique Eduardo Alves, um dos peemedebistas mais próximos de Michel Temer, se antecipou à decisão da cúpula e entregou seu cargo a Dilma.
Dilma também lançou mão dos últimos esforços para tentar resgatar o apoio do partido. Na manhã de segunda, ela chamou ao seu gabinete no Palácio do Planalto seis dos sete ministros do PMDB para avaliar o cenário. No entanto, no fim do dia, Henrique Alves, um dos presentes ao encontro, apresentou a sua carta de renúncia.
Apesar do desembarque, Temer continuará na Vice-Presidência da República sob o argumento de que foi eleito pela população na chapa de Dilma e de que não ocupa, portanto, cargo de submissão à presidente.
Afastamento
A decisão de afastamento já estava tomada, mas o PMDB decidiu dar uma espécie de “aviso prévio” ao governo. Reunião da convenção nacional do PMDB no dia 12 de março foi marcada por discursos em defesa do impeachment de Dilma e do rompimento com o governo.
Na ocasião, ficou decidido que o partido anunciaria em 30 dias se desembarcaria ou não do governo. Também ficou estabelecido que o PMDB não assumiria novos ministérios até que o fosse definido se haveria o rompimento.
No entanto, dias depois, a presidente Dilma ignorou a decisão e empossou o deputado licenciado Mauro Lopes (PMDB-MG) como ministro da Secretaria de Aviação Civil. A nomeação foi vista como uma afronta pelo partido, que abriu um processo no seu Conselho de Ética para expulsá-lo da legenda. O episódio ajudou a agravar a crise e acelerou a decisão do partido.
Escalada da crise
A relação do PMDB com o governo do PT tem se deteriorado nos últimos anos. Quando Dilma se preparava para disputar o segundo mandato, o partido deu mostras claras de que estava rachado quanto ao apoio à petista.
Na época, em junho de 2014, a manutenção da aliança foi aprovada pela convenção nacional do PMDB, mas recebeu mais de 40,8% de votos contrários. A ala dissidente reclamava que o partido não era ouvido pelo governo federal e que os ministros da legenda não tinham real poder de comando.
Ao longo do primeiro ano do segundo mandato de Dilma, a crise se agravou. O primeiro embate entre PT e PMDB ocorreu na disputa pela presidência da Câmara, quando o governo federal iniciou uma campanha ostensiva para que Arlindo Chinaglia (PT-SP) vencesse a eleição e derrotasse o candidato peemedebista Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que se elegeu em primeiro turno.
Sob o comando Cunha, a Câmara derrotou o Planalto em diversas ocasiões neste ano, com a votação de matérias desfavoráveis ao governo. Além disso, no ano passado, houve na Casa a instalação da CPI da Petrobras, para investigar o escândalo de corrupção na estatal.
Para tentar conter a rebelião na base, a presidente promoveu, em 2015, uma reforma ministerial para ampliar o espaço do PMDB no governo, que chegou a ter sete ministérios. No entanto, a estratégia não foi bem sucedida.
Para agradar os parlamentares na Câmara, o governo entregou ao líder da bancada, Leonardo Picciani (PMDB-RJ), a incumbência de indicar nomes para duas pastas, incluindo a da Saúde, com o maior orçamento da Esplanada. Essa aproximação descontentou ainda mais a ala rebelde do partido, que se voltou contra Picciani quando ele indicou integrantes menos críticos a Dilma para a comissão do impeachment.
Ele chegou a ser destituído do posto em dezembro por oito dias em uma articulação patrocinada diretamente por Temer e Cunha, mas conseguiu reaver o posto com o apoio da maioria.
Para ser reeleito neste ano, foi preciso uma atuação direta do Planalto para garantir a ele votos suficientes, inclusive com a exoneração temporária do ministro da Saúde, Marcelo Castro, para reassumir como deputado e votar a favor de Picciani.
Apesar da entrega de cargos, a ala do PMDB descontente com o governo ganhou força com a queda continuada de popularidade da presidente, agravada pela escalada de denúncias relacionadas à Operação Lava Jato.

 

De: Nathalia Passarinho e Fernanda Calgaro, em Brasília

URGENTE: Juiz suspende nomeação de Lula como Ministro

Uma decisão da Justiça Federal de Brasília determinou nesta quinta-feira (17) a suspensão do ato de nomeação do ex-presidente Lula como ministro da Casa Civil do governo Dilma Rousseff.
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A decisão é provisória (liminar) e foi assinada pelo juiz da 4ª. Vara Federal Itagiba Catta Preta Neto, que entendeu que há suspeita de cometimento do crime de responsabilidade por parte de Dilma. O juiz acolheu uma ação popular movida pelo advogado Enio Meregali Júnior.

A nomeação foi publicada em edição extra do “Diário Oficial da União” às 19h de quarta, mesmo dia em que o petista aceitou assumir a pasta, após encontro com a presidente Dilma Rousseff no Palácio do Alvorada.

Reprodução    

Trecho da decisão da Justiça Federal de Brasília que determina a suspensão da posse de Lula
Segundo o juiz, a posse de Lula oferece risco para as investigações em curso e se trata de uma “questão complexa”.

“A posse e exercício no cargo podem ensejar intervenção, indevida e odiosa, na atividade policial e do Ministério Público e mesmo no exercício do Poder Judiciário pelo senhor Luiz Inácio Lula da Silva”, diz o juiz. “Ato presidencial que, ao menos em tese, é de intervenção do Poder Executivo, no exercício do Poder Judiciário. Ato que obsta ou é destinado a obstar o seu [do Judiciário] livre exercício”, completou.

Para Catta Preta Neto, “ao menos, em tese, repita-se, pode indicar o cometimento ou tentativa de crime de responsabilidade”.

RECURSO

O advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, informou que o governo federal irá recorrer ainda nesta quinta da decisão que suspendeu a posse.

Segundo ele a iniciativa não tem amparo legal, porque outro magistrado já estaria cuidando do processo. “Estamos tomando o conhecimento da situação para poder recorrer ainda hoje”, disse o ministro à Folha.

Considerado um dos maiores aliados do ex-presidente petista, o ex-chefe de gabinete da Presidência da República Gilberto Carvalho disse acreditar que a decisão “será derrubada” e afirmou que os adversários do governo federal precisam “parar de querer dar golpes”.

Segundo ele, quem definirá a validade da posse de Lula não será um “juiz de uma vara”, mas o STF (Supremo Tribunal Federal).

“Nós teremos uma batalha longa para garantir que o Lula possa governar junto com a presidente Dilma Rousseff”, disse. “Essas reações eram mais do que esperadas e só confirmam o acerto da nossa posição”, acrescentou.

AÇÃO DO PSB

Em outra frente, o PSB entrou nesta quinta-feira (17) uma ação no STF (Supremo Tribunal Federal) pedindo que seja declarada inconstitucional a nomeação do ex-presidente Lula para o comando da Casa Civil do governo Dilma Rousseff.

O partido argumenta que a presidente Dilma Rousseff usou o cargo para manipular o foro de investigação de Lula, com objetivo de tirar as apurações envolvendo o petista das mãos do juiz Sérgio Moro, responsável pela Lava Jato no Paraná, e trazer para o STF. O PSB pede que, se não for anulada a nomeação, o STF pelo menos mantenha com Moro os processos sobre Lula.

O relator da ação será o ministro Teori Zavascki, que também é responsável pela Lava Jato no Supremo.

Segundo a ação, a nomeação representou “ofensa aos preceitos fundamentais do juiz natural, da separação dos poderes e do devido processo legal” e um desafio a integridade inerente do Judiciário.

“O ato impugnado nesta ação constitucional, consubstanciado na nomeação do ex-presidente Lula ao cargo de ministro de Estado Chefe da Casa Civil tem como nítido objetivo se valer da prerrogativa de foro inerente ao cargo público mencionado para manipular circunstância particular e pessoal do indivíduo que o exercerá – o que configura evidente desvio de finalidade.”

Para o PSB, houve desvio de finalidade na nomeação. “O que se questiona é a utilização de um direito para atingir fins outros que não os constitucionalmente permitidos (in casu, impedir o exercício da jurisdição pelo juízo competente)”.

“Ora, da mesma forma em que se afirma que “o titular do direito [à prerrogativa de foro] não detém a faculdade de renunciar ao foro especial para ser julgado por órgão inferior”, também não faz sentido que se permita o caminho inverso, qual seja, valer-se de cargo com prerrogativa de foro para optar ser julgado em instância superior.”

“Se o Supremo não anular o termo de posse, pelo menos deve manter a ação para julgamento do juiz Sérgio Moro após reconhecer tentativa de manipular”, diz o texto.

POSSE

Na cerimônia de posse do ex-presidente Lula como ministro da Casa Civil na manhã desta quinta-feira, Dilma acusou o juiz Sergio Moro de ter desrespeitado a Constituição Federal e ressaltou que a utilização de “métodos escusos” e “práticas criticáveis” podem levar à realização de golpe presidencial no país.

“Convulsionar a sociedade brasileira em cima de inverdades, métodos escusos e práticas criticáveis viola princípios e garantias constitucionais e os direitos dos cidadãos. E abrem precedentes gravíssimos. Os golpes começam assim”, disse.

No dia anterior, foi divulgada uma conversa telefônica entre Lula e a presidente Dilma Rousseff, na qual ela disse que encaminharia a ele o “termo de posse” de ministro. Dilma diz a Lula que o termo de posse só seria usado “em caso de necessidade”.

Os investigadores da Lava Jato interpretaram o diálogo como uma tentativa de Dilma de evitar uma eventual prisão de Lula. A gravação foi incluída no inquérito que tramita em Curitiba pelo juiz federal Sergio Moro.

Em discurso duro, a petista disse que o funcionamento da Justiça “deve ser assentado em provas” e, sem citar o seu nome, acusou o magistrado de tentar convulsionar a sociedade brasileira com “inverdades”. Segundo ela, o país não pode se tornar submisso a iniciativas que “invadem as prerrogativas presidenciais”.

“Interpretação desvirtuada, processos equivocados, investigações baseadas em grampos ilegais não favorecem a democracia neste país. Quando isso acontece, fica nítida a tentativa de ultrapassar o limite do estado democrático e cruzar a fronteira do estado de exceção”, disse.

Segundo Dilma, a divulgação da gravação é um “fato grave” e uma “agressão” não só contra presidente, mas também contra a “cidadania, a democracia e a Constituição”. Ela ressaltou ainda que “a gritaria dos golpistas” não vão tirá-la do rumo ou “colocar o povo de joelhos”.

Na cerimônia de posse, a presidente voltou a defender versão do governo federal de que o mandou entregar o documento porque Lula não poderia comparecer nesta quinta-feira (17) à cerimônia de posse, uma vez que a mulher do petista, Marisa Letícia, não passava bem.

“Não há Justiça quando as leis são desrespeitadas. Não há justiça para os cidadãos quando as garantias constitucionais da própria Presidência da República são violadas”, disse a petista, sob o coro da plateia de “Moro fascista”.

PROTESTOS NO PLANALTO

Logo no início da fala de Dilma, houve um princípio de tumulto quando o deputado Major Olímpio (SD-SP) protestou: “É uma vergonha o que aconteceu ontem”. O parlamentar foi imediatamente vaiado e hostilizado pelos grupos que acompanham a cerimônia no Palácio do Planalto.

Ele chegou a ter a boca tapada por uma integrante de movimento social que acompanha o evento, mas foi escoltado pela segurança presidencial de imediato, que o acompanhou até a porta. Olímpio avisou anteriormente a Folha que haveria uma “surpresinha” na posse.

Dilma começou sua fala saudando “os brasileiros e brasileiras de coragem que estão aqui dentro”, enquanto enfrentava protesto do lado de fora do Palácio do Planalto promovido por defensores do impeachment.

 

Fonte: CBN

PRISÃO DO LULA E A QUEDA DA MAFIA PT

 

A Operação Lava Jato chegou à 24ª fase na manhã desta sexta-feira (4). Segundo a Polícia Federal (PF), a operação ocorre na casa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em São Bernardo do Campo e em outras cidades de São Paulo, do Rio de Janeiro e da Bahia. Nesta manhã, policiais contiveram várias brigas entre manifestantes nas proximidades da residência de Lula e em outros locais. O Instituto Lula também é alvo da ação da PF.
A Operação Lava Jato teve início em março de 2014 e investiga um esquema bilionário de lavagem de dinheiro e evasão de divisas na Petrobras.
24ª FASE DA LAVA JATO

Segundo a PF, o ex-presidente é alvo de um dos mandados de condução coercitiva. Segundo André Perecmanis, professor de Direito Penal da PUC-RJ, em entrevista à GloboNews, a condução coercitiva é quando a pessoa é obrigada a comparecer frente a uma autoridade policial. No entanto, ela pode não depor, pois ainda tem o direito de ficar em silêncio.

Perto das 8h40, Lula foi levado para o Aeroporto de Congonhas, em um carro descaracterizado, para depor à PF. Às 8h51, ele prestava depoimento dentro do aeroporto.

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Instituto Lula avaliou a ação da PF como “arbitrária, ilegal e injustificável”.

“A violência praticada hoje (4/3) contra o ex-presidente Lula e sua família, contra o Instituto Lula, a ex-deputada Clara Ant e outros cidadãos ligados ao ex-presidente, é uma agressão ao estado de direito que atinge toda sociedade brasileira. A ação da chamada Força Tarefa da Lava Jato é arbitrária, ilegal, e injustificável, além de constituir grave afronta ao Supremo Tribunal Federal”, diz o texto.

O presidente do Instituto Lula, Paulo Okamoto, igualmente é alvo de outro mandado de condução.

A PF também cumpre mandados de busca e apreensão na casa do ex-presidente Lula, na casa e empresa dos filhos dele e no sítio que era constantemente frequentado por Lula, em Atibaia.
Ao todo, foram expedidos 44 mandados judiciais, sendo 33 de busca e apreensão e 11 de condução coercitiva.

Duzentos policiais federais e 30 auditores da Receita Federal participam da ação, que foi batizada de “Aletheia”. O termo é uma referência à expressão grega que significa “busca da verdade”.
No Rio de Janeiro, os mandados estão sendo cumpridos na capital, assim como na Bahia. Já em São Paulo, os municípios em que a operação é realizada são: São Paulo, São Bernardo do Campo, Atibaia, Guarujá, Diadema, Santo André e Manduri.
Confusão
Manifestantes contrários e favoráveis ao ex-presidente Lula estão concentrados em frente à casa dele desde o início do cumprimento de mandados. Desde o início da manhã, há discussões e agressões no local. Dezena de carros buzinam na região.

Além das discussões a agressões registradas nas proximidades da casa do ex-presidente, também tem havido confusões constantes no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, onde Lula é ouvido pela PF.

Já na sede da PF em Curitiba, no Paraná, um grupo de pessoas acompanha do lado de fora a movimentação no local. Nesta manhã, é realizada uma coletiva de imprensa sobre a 24ª fase da operação. Há manifestantes com cartazes que apoiam a Lava Jato e que pedem a prisão do ex-presidente.

Investigações
De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), a ação foi deflagrada para aprofundar a investigação de possíveis crimes de corrupção e lavagem de dinheiro oriundo de desvios da Petrobras, praticados por meio de pagamentos dissimulados feitos por José Carlos Bumlai e pelas construtoras OAS e Odebrecht ao Lula e pessoas associadas.
Há evidências de que o ex-presidente recebeu valores oriundos do esquema descoberto na Petrobras por meio de um apartamento triplex do Condomínio Solaris, no Guarujá (SP).

O avanço das investigações revelou evidências de que o ex-presidente recebeu, em 2014, pelo menos, R$ 1 milhão sem aparente justificativa econômica lícita da OAS para reformas e móveis de luxo.

Existe a suspeita também de que Lula tenha sido beneficiado com obras no sítio em Atibaia e com a armazenagem de bens por transportadora.

Ainda são apurados pagamentos ao ex-presidente, feitos por empresas investigadas na Lava Jato, a título de supostas doações e palestras.

STF
No dia 29 de fevereiro, o procurador da República Deltan Dallagnol enviou uma manifestação à ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), defendendo que uma investigação em curso sobre propriedades atribuídas ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva seja mantida dentro da Operação Lava Jato, a cargo do Ministério Público Federal no Paraná.
Coordenador da força-tarefa da Lava Jato no Paraná, Dallagnol destacou que possíveis vantagens supostamente recebidas por Lula de empreiteiras teriam sido repassadas durante o mandato presidencial do petista.

O que diz o PT
O presidente nacional do PT, Rui Falcão, divulgou vídeo no Facebook no qual classificou a operação da Polícia Federal na casa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de “política” e “espetáculo midiático”. Ele ainda pediu que a militância do partido saia em defesa de Lula.

 

23ª fase
A 23ª fase, batizada de Acarajé, foi deflagrada no dia 22 de fevereiro e prendeu o marqueteiro do Partido dos Trabalhadores (PT) João Santana, além de mulher dele Monica Moura. Os dois são suspeitos de receber US$ 7,5 milhões em conta secreta no exterior.
Santana é publicitário e foi marqueteiro das campanhas da presidente Dilma Rousseff (PT) e da campanha da reeleição do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em 2006.
Acarajé era o nome usado pelos suspeitos para se referirem ao dinheiro irregular. A PF suspeita que os recursos tenham origem no esquema de corrupção na Petrobras investigado na Operação Lava Jato.

*Com colaboração do G1 SP

Dilma e Lula SABIAM DE TUDO e tentaram interferir na Operação Lava Jato, diz Delcídio.

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De acordo com a revista IstoÉ, a presidente conversou com auxiliares e nomeou ministros para tribunais superiores – principalmente o STJ (Superior Tribunal de Justiça) – favoráveis às teses das defesas de acusados

SÃO PAULO – A presidente Dilma Rousseff tentou interferir na Operação Lava Jato, segundo delação do senador Delcídio do Amaral, publicada pela revista Isto É desta quinta-feira (3). Lula também foi citado por tentativa de interferir na Operação.
De acordo com a revista, a presidente conversou com auxiliares e nomeou ministros para tribunais superiores – principalmente o STJ (Superior Tribunal de Justiça) – favoráveis às teses das defesas de acusados, em uma tentativa de ajudar empreiteiras e políticos alvos da Operação, segundo o senador.
A revista afirma que “a solução” passava pela nomeação do desembargador Marcelo Navarro para o STJ. “Tal nomeação seria relevante para o governo”, pois o nomeado cuidaria dos “habeas corpus e recursos da Lava Jato no STJ”. O senador afirmou aos procuradores que a estratégia foi discutida com Dilma no Palácio da Alvorada e que sua tarefa era conversar “com o desembargador Marcelo Navarro, a fim de que ele confirmasse o compromisso de soltura de Marcelo Odebrecht e Otávio Marques de Azevedo”, da Andrade Gutierrez. Delcídio afirmou ter se reunido com Navarro no próprio Palácio do Planalto, no andar térreo, em uma pequena sala de espera: no STJ, ele cumpriu a orientação, mas foi vencido.
Delcídio foi preso na Operação Lava Jato em 25 de novembro de 2015 e solto há menos de um mês, mas antes prestou depoimento a PF (Polícia Federal).

O ex-presidente Luiz Inácio Lula Silva também foi citado. Lula teria sido responsável por marcar uma conversa entre o senador e o filho de Nestor Cerveró, Bernardo, que acabou culminando na prisão do senador no âmbito da Lava Jato. Lula teria sido o mandante do pagamento de dinheiro para comprar o silêncio das testemunhas.
De acordo com a revista, o senador afirmou que o ex-presidente tinha conhecimento do esquema de corrupção da Petrobras e agiu direta e pessoalmente para barrar as investigações.
Conforme informa o jornal O Estado de S. Paulo, Delcídio decidiu fazer acordo de delação premiada, citando vários nomes, como o de Lula, e detalhando os bastidores  compra da refinaria de Pasadena pela Petrobras, entre outros assuntos. Segundo a Istoé, o senador afirmou que Dilma sabia de todo o processo de compra de Pasadena. Desde que saiu da prisão, Delcídio nega ter feito delação premiada.
Nos próximos dias, o ministro Teori Zavascki decidirá se homologa ou não a delação. Segundo a Istoé, o acordo só não foi sacramentado até agora por conta de uma cláusula de confidencialidade de seis meses exigida pelo senador. A condição, apesar de avalizada por procuradores da Lava Jato, não foi aceita por Zavascki, que devolveu o processo à PGR (Procuradoria-Geral da República) e concedeu um prazo até a próxima semana para exclusão da exigência. Para o senador, os seis meses eram o tempo necessário para ele conseguir escapar de um processo de cassação no Conselho de Ética do Senado.

Brasil é 2º país com pior nível de aprendizado

Escola: dos 64 países analisados, o Brasil ficou atrás apenas da Indonésia, que tem 1,7 milhão de estudantes com baixo desempenho

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O Brasil tem o segundo maior número de estudantes com baixa performance em matemática básica, ciências e leitura em uma lista de 64 países de todo o mundo.

Cerca de 12,9 milhões de estudantes com 15 anos de idade – de um total de 15,1 milhões que compõem o universo do estudo – não têm capacidades elementares para compreender o que leem, nem conhecimentos essenciais de matemática e ciências. Destes, 1,1 milhão são brasileiros.

As conclusões constam de uma análise sobre qualidade da educação de jovens publicada nesta quarta-feira, 10, pela Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE), em Paris.

O relatório, intitulado “Alunos de baixo desempenho: por que ficam para trás e como ajudá-los?”, baseia-se em dados de 2012 do Programa Internacional de Avaliação de Alunos (PISA), da própria organização.

Dos 64 países analisados, o Brasil ficou atrás apenas da Indonésia, que tem 1,7 milhão de estudantes com baixo desempenho.

Em termos percentuais, o País é o décimo pior avaliado, atrás de Catar, Peru, Albânia, Argentina, Jordânia, Indonésia, Colômbia, Uruguai e Tunísia.

Dos 2,7 milhões de alunos de 15 anos avaliados on Brasil, 1,9 milhão tinha dificuldades em matemática básica, 1,4 milhão em leitura e 1,5 milhão em ciências.

Cruzados, os números indicam que 1.165.231 estudantes tinham dificuldades em cumprir tarefas básicas nas três áreas de conhecimento.

Outra constatação do estudo é de que o Brasil está no “top 10” de países mais desiguais do mundo no que diz respeito à diferença de desempenho entre estudantes de classes sociais altas e baixas.

Mas nem tudo são notícias negativas. O Brasil, diz a organização, é um dos nove países que mais reduziram – em 18% – o número de estudantes com problemas em matemática básica no período entre 2003 e 2012, ao lado de México, Tunísia, Turquia, Alemanha, Itália, Polônia, Portugal e Rússia.

Na área matemática, 67,1% dos alunos brasileiros estão abaixo do nível 2 – ou seja, longe dos níveis 5 e 6, que exigem mais conhecimento.

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Esses patamares são alcançados apenas por 0,8% dos estudantes brasileiros.

No ranking, o País fica em 58º lugar, somando 391 pontos na escala do PISA, contra uma média de 494 pontos obtidos por estudantes que vivem em países-membros da OCDE, entidade composta por 34 nações.

Parte dos resultados ainda muito negativos do Brasil se deve à maior inclusão de estudantes no sistema educacional ao longo dos últimos 15 anos, ponderou ao Estado Alfonso Echazarra, analista da Direção de Educação da OCDE.

Entre 2003 e 2012, o índice de escolarização passou de 65% para 78%.

Como a inclusão se dá incorporando alunos que estão na base da pirâmide social, em classes mais desfavorecidas, seus primeiros anos de educação são mais problemáticos, por frequentarem escolas com menos recursos, como ocorre em regiões rurais.

Nesse cenário, a redução do número de estudantes com problemas de base em matemática, leitura e ciências é um sinal positivo que pode ser comemorado.

“O Brasil é um claro exemplo de que o investimento em educação leva a melhores resultados, o que nem sempre é o caso em outros países”, explica Echazarra.

Em termos mundiais, entre os 12,9 milhões de alunos com desempenho baixo, 11,5 milhões têm problemas em matemática, 8,5 milhões leem com dificuldades e 9 milhões têm lacunas no aprendizado de ciências.

Para romper o ciclo de baixo nível educacional, a OCDE recomenda que os governos nacionais identifiquem os estudantes com baixa performance e lhes ofereçam estratégias para recuperação de nível.

Entre as propostas da entidade, a maior parte tem caráter estrutural: reduzir a desigualdade no acesso à educação, estimular a inscrição escolar o mais cedo possível, envolver os pais na comunidade escolar e fornecer programas de auxílio financeiro às instituições de ensino e às famílias carentes.

 

 

Fontes: Andrei Netto/Estadão ; OCDE.

Professores deveriam ter o maior salário do Serviço Público Nacional – É o que diz projeto do Deputado Pedro Cunha (PSDB)

O deputado Pedro Cunha Lima (PSDB) tenta levar para a Câmara Federal um projeto que fará dos professores brasileiros a categoria que receberá o maior salário do serviço público nacional. A proposta quer estabelecer um subsídio para o magistério, fazendo com que nenhum outro servidor, no nível administrativo, receba mais que o teto daqueles professores que alcançarem critérios de formação (mestrado, doutorado, pós-doutorado) e de dedicação exclusiva.

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“Estabelece-se um subsídio para o magistério, como forma de dar-lhe a mesma grandeza das categorias dos agentes políticos (magistratura, Ministério Público, mandatos eletivos e correlatos). Nesse compasso, também, estabelece-se que esses subsídios serão limites superiores na administração pública, para os demais servidores do Estado, entendidos como agentes administrativos. O professor é o limite da evolução no serviço público”, defende o deputado em sua justificativa no projeto.

Por enquanto, a ideia ainda não foi protocolada na Câmara. Para isso, Pedro Cunha Lima recolhe assinaturas dos demais deputados para a criação de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC), que faz necessário a assinatura de, pelo menos, 171 deputados. No primeiro dia da coleta das assinaturas, que foi ontem, 83 parlamentares já haviam assinado.

O deputado federal disse que a proposta nasceu pela necessidade de buscar soluções para melhorar a Educação pública brasileira, ao passo que proporciona saídas para o problema do déficit de professores, que hoje chega a 150 mil nas disciplinas de matemática, física e química.

“A melhoria na Educação só é possível se melhorarmos as condições de trabalho dos nossos educadores. Para isso, é preciso incentivar e valorizar a carreira. Precisamos mostrar ao aluno que está em formação agora, que vai valer a pena ser professor por profissão. Por quê? É pela educação que o futuro deixa de ser surpresa para entrar na previsibilidade até dos sonhos. Vamos sonhar…”, defendeu.

Fonte:  http://www2.camara.leg.br/camaranoticias/radio/materias/RADIOAGENCIA/494574-PEC-TRANSFORMA-SALARIO-DOS-PROFESSORES-EM-REFERENCIA-PARA-TODA-A-ADMINISTRACAO-PUBLICA.html

Petrobras concorre ao “Oscar da Corrupção Mundial”. E isso é sério!

Petrobras concorre a “prêmio” de maior escândalo de corrupção do mundo; “disputa” é grande.
Entidade Transparência Internacional abre hoje uma votação para escolher o caso mais simbólico de corrupção; 15 casos estão entre os finalistas

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SÃO PAULO – A entidade Transparência Internacional, referência no combate para a corrupção no mundo, abre nesta quarta-feira (9) uma votação para escolher o caso mais simbólico de corrupção. E, entre as candidatas para o “prêmio”, está a Petrobras, por conta do esquema deflagrado pela Operação Lava Jato no ano passado e que teve muitos desdobramentos neste ano.
A votação é parte da campanha “Desmascarar a Corrupção” e ocorrerá até o dia 9 de fevereiro. O caso da Petrobras está entre os “15 finalistas”, que passaram por uma peneira de 383 casos propostos para a eleição.
Entre os “concorrentes” para o prêmio, estão diversos casos notórios de corrupção, alguns deles também envolvendo brasileiros. Banco Espírito Santo, de Portugal, Zine Al Abidine Ben Ali, o ex-presidente da Tunísia, a Fifa, o ex-presidente do Panamá, Ricardo Martinelli, o ex-líder do Egito Hosni Mubarak, o comércio de pedras preciosas em Myanmar, a situação de Teodoro Obiang na Guiné Equatorial, a empresa pública China Communications Construction Company, o estado americano de Delaware ou o ex-presidente da Ucrânia Viktor Yanukovych também podem se “consagrar” vencedores da premiação.
No caso da Fifa, muitos brasileiros estão envolvidos, foram indiciados ou estão sendo investigados pela Justiça dos EUA. Dentre eles, os ex-presidentes da CBF Ricardo Teixeira, José Maria Marin, João Havelange e o presidente licenciado da Confederação Marco Polo Del Nero. Já no caso do Panamá, as suspeitas também recaem sobre o envolvimento da empreiteira Odebrecht no pagamento de propinas: a companhia é uma das investigadas na Lava Jato e seu presidente, Marcelo Odebrecht, que foi preso no âmbito da Operação.

Em comunicado, a entidade destaca que a grande corrupção é o abuso do poder em alto nível que beneficia poucos a custos de muitos e provoca danos graves aos indivíduos e à sociedade. “Muitas vezes, ficam impunes. Tratam-se de milhões de vítimas em todo o mundo”, afirma.
“Queremos que o maior número possível de pessoas se engajam no combate à corrupção e nós vamos ajudar a concentrar esses esforços, mostrando o que precisa ser feito pelos governos e indivíduos. Nós estamos chamando a todos para fazer parte da grande luta para acabar com a corrupção e trazer os corruptos para a Justiça “, disse o presidente da entidade, o peruano Jose Ugaz. A votação ocorre pelo site https://www.unmaskthecorrupt.org/.

Fonte: Lara Rizério/Infomoney

EXCLUSIVO: CARTA DE TEMER A DILMA

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Senhora Presidente,

“Verba volant, scripta manent”.
Por isso lhe escrevo. Muito a propósito do intenso noticiário destes
últimos dias e de tudo que me chega aos ouvidos das conversas no Palácio.
Esta é uma carta pessoal. É um desabafo que já deveria ter feito há
muito tempo.

Desde logo lhe digo que não é preciso alardear publicamente a
necessidade da minha lealdade. Tenho-a revelado ao longo destes cinco anos.
Lealdade institucional pautada pelo art. 79 da Constituição Federal. Sei quais
são as funções do Vice. À minha natural discrição conectei aquela derivada
daquele dispositivo constitucional.

Entretanto, sempre tive ciência da absoluta desconfiança da senhora
e do seu entorno em relação a mim e ao PMDB. Desconfiança incompatível
com o que fizemos para manter o apoio pessoal e partidário ao seu governo.
Basta ressaltar que na última convenção apenas 59,9% votaram pela aliança.
E só o fizeram, ouso registrar, por que era eu o candidato à reeleição à Vice.

Tenho mantido a unidade do PMDB apoiando seu governo usando o prestígio político que tenho advindo da credibilidade e do respeito que ganhei no partido.

Isso tudo não gerou confiança em mim, Gera desconfiança e
menosprezo do governo.
Vamos aos fatos. Exemplifico alguns deles.
1. Passei os quatro primeiros anos de governo como vice
decorativo. A Senhora sabe disso. Perdi todo protagonismo político que
tivera no passado e que poderia ter sido usado pelo governo. Só era
chamado para resolver as votações do PMDB e as crises políticas.
2. Jamais eu ou o PMDB fomos chamados para discutir
formulações econômicas ou políticas do país; éramos meros acessórios,
secundários, subsidiários.
3. A senhora, no segundo mandato, à última hora, não
renovou o Ministério da Aviação Civil onde o Moreira Franco fez
belíssimo trabalho elogiado durante a Copa do Mundo. Sabia que ele
era uma indicação minha. Quis, portanto, desvalorizar-me. Cheguei a
registrar este fato no dia seguinte, ao telefone.
4. No episódio Eliseu Padilha, mais recente, ele deixou o
Ministério em razão de muitas “desfeitas”, culminando com o que o
governo fez a ele, Ministro, retirando sem nenhum aviso prévio, nome
com perfil técnico que ele, Ministro da área, indicara para a ANAC.
Alardeou-se a) que fora retaliação a mim; b) que ele saiu porque faz
parte de uma suposta “conspiração”.
5. Quando a senhora fez um apelo para que eu assumisse a
coordenação política, no momento em que o governo estava muito
desprestigiado, atendi e fizemos, eu e o Padilha, aprovar o ajuste fiscal.
Tema difícil porque dizia respeito aos trabalhadores e aos empresários.
Não titubeamos. Estava em jogo o país. Quando se aprovou o ajuste,
nada mais do que fazíamos tinha sequencia no governo. Os acordos
assumidos no Parlamento não foram cumpridos. Realizamos mais de
60 reuniões de lideres e bancadas ao longo do tempo solicitando apoio
com a nossa credibilidade. Fomos obrigados a deixar aquela
coordenação.
6. De qualquer forma, sou Presidente do PMDB e a senhora
resolveu ignorar-me chamando o líder Picciani e seu pai para fazer um
acordo sem nenhuma comunicação ao seu Vice e Presidente do Partido.
Os dois ministros, sabe a senhora, foram nomeados por ele. E a
senhora não teve a menor preocupação em eliminar do governo o
Deputado Edinho Araújo, deputado de São Paulo e a mim ligado.
7. Democrata que sou, converso, sim, senhora Presidente,
com a oposição. Sempre o fiz, pelos 24 anos que passei no Parlamento.
Aliás, a primeira medida provisória do ajuste foi aprovada graças aos 8
(oito) votos do DEM, 6 (seis) do PSB e 3 do PV, recordando que foi
aprovado por apenas 22 votos. Sou criticado por isso, numa visão
equivocada do nosso sistema. E não foi sem razão que em duas
oportunidades ressaltei que deveríamos reunificar o país. O Palácio
resolveu difundir e criticar.
8. Recordo, ainda, que a senhora, na posse, manteve reunião
de duas horas com o Vice Presidente Joe Biden – com quem construí
boa amizade – sem convidar-me o que gerou em seus assessores a
pergunta: o que é que houve que numa reunião com o Vice Presidente
dos Estados Unidos, o do Brasil não se faz presente? Antes, no episódio
da “espionagem” americana, quando as conversas começaram a ser
retomadas, a senhora mandava o Ministro da Justiça, para conversar
com o Vice Presidente dos Estados Unidos. Tudo isso tem significado
absoluta falta de confiança;
9. Mais recentemente, conversa nossa (das duas maiores
autoridades do país) foi divulgada e de maneira inverídica sem nenhuma
conexão com o teor da conversa.
10. Até o programa “Uma Ponte para o Futuro”,
aplaudido pela sociedade, cujas propostas poderiam ser utilizadas para
recuperar a economia e resgatar a confiança foi tido como manobra
desleal.
11. PMDB tem ciência de que o governo busca
promover a sua divisão, o que já tentou no passado, sem sucesso.
A senhora sabe que, como Presidente do PMDB, devo manter
cauteloso silencio com o objetivo de procurar o que sempre fiz: a unidade
partidária.

Passados estes momentos críticos, tenho certeza de que o País terá
tranquilidade para crescer e consolidar as conquistas sociais.
Finalmente, sei que a senhora não tem confiança em mim e no
PMDB, hoje, e não terá amanhã.

Lamento, mas esta é a minha convicção.

Respeitosamente, \ L TEMER
A Sua Excelência a Senhora
Doutora DILMA ROUSSEFF
DO. Presidente da República do Brasil
Palácio do Planalto
Brasília, D.F.

 

POR:  JORGE BASTOS MORENO/ Blog do Moreno