Brasileiro inventa VÍRUS para APPLE e quebra o mito do sistema infalível..

O pesquisador brasileiro de cibersegurança Rafael Salema Marques criou o primeiro “ransomware” (vírus que encripta os arquivos da máquina infectada e só libera mediante pagamento) capaz de atacar o sistema OS X, da Apple.

Apple-Hack

A ameaça, chamada de Mabouia, é uma “Proof-of-Concept”, ou PoC (prova de conceito): ela nao tem a intenção de infectar outras máquinas. Foi criada apenas para provar o fato de que o OS X é vulnerável a ataques desse tipo.

Assim como outros “ransomwares”, o Mabouia encripta os arquivos do computador infectado e envia a chave de criptografia para um centro de comando e controle (C&C). O usuário da máquina infectada só consegue receber a chave após obedecer as instruções do arquivo, que geralmente incluem o envio de dinheiro.

Como se trata de um PoC, contudo, o Mabouia apenas encripta arquivos que estejam em uma pasta chamada “ransom”. O pesquisador mostrou sua criação à Symantec e à Apple, e a Symantec pode confirmar que ele realmente funciona. Ele disse que não tem intenção de divulgar publicamente o código malicioso.

Esse é o primeiro ransomware baseado em arquivo capaz de infectar a OS X. No entanto, o sistema já era vulnerável a outras ameaças baseadas em navegadores. Uma delas, de 2013, vinha de um site que alimentava um código ao computador que fazia com que diversos pop-ups aparecessem, informando ao usuário que seu navegador havia sido interditado pelo FBI.

Fonte: Gustavo Sumares/Olhar Digital.

Engenheiros criam biquíni capaz de limpar os oceanos

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Engenheiros da Universidade da Califórnia, Riverside (UCR), nos Estados Unidos, criaram um biquíni que pode ajudar a limpar o oceano durante um simples mergulho em um dia de praia.

Trata-se do “Sponge Suit” (algo como “traje esponja”) que é feito de um material reciclável capaz de absorver poluentes como óleo e produtos químicos. A capacidade de absorção também impressiona. O traje de banho, que foi impresso em 3D, armazena até 25 vezes o próprio peso.

A roupa foi criada pela equipe de Mihri Ozkan, um professor de engenharia elétrica, em parceria com uma empresa de design.

“Nosso objetivo é construir um futuro onde todos, com qualquer forma e roupa de natação, possam contribuir com a limpeza dos mares por uma atividade esportiva ou simplesmente um passeio de férias de verão”, informa a empresa pelo site.

Segundo o Tech Times, a invenção sustentável ainda levou o prêmio principal do Reshape 2015 – uma competição internacional de design e tecnologia.

Empresário dá a sexta-feira de folga a todos os seus funcionários!

CEO da Treehouse, Ryan Carson. (Reprodução/The Atlantic)

CEO da Treehouse, Ryan Carson. (Reprodução/The Atlantic)

Ryan Carson é um CEO diferente da maioria dos demais. À frente da empresa Treehouse, ele fundou a organização com uma premissa básica, que em um primeiro momento pode não parecer, mas visa justamente a produtividade. Lá, todos os funcionários trabalham só 32 horas por semana – isto é, de segunda a quinta-feira.

“Eu acho que trabalhar duro é ótimo”, diz Carson em entrevista ao The Atlantic recentemente. “Digo, eu trabalho muito duro mesmo, sabe… mas só de segunda a quinta.”

Com sede em Portland, no estado norte-americano do Oregon, a Treehouse é uma empresa de tecnologia que oferece uma plataforma de estudo à distância online, a preços baixos. Fundada em 2013, ela herdou essa tendência “menos é mais” do negócio anterior de Ryan, a Carsonified, de 2006. Sua esposa e companheira de trabalho, Gillian, foi quem sugeriu dar as sextas de folga.
“Um dia eu estava sentado no sofá com a minha mulher e nos perguntamos: ‘O que é isso que estamos fazendo?’. Teoricamente, temos o controle de nossa vida agora que possuímos uma empresa, mas parece que estamos trabalhando ainda mais”, conta ele.
Para Michel Watson, que ocupa o cargo administrativo de CFO, a motivação sempre foi acomodar pais e funcionários jovens, que não encaram a rotina workaholic como um fator positivo em suas vidas. O resultado é justamente menos tempo perdido e mais qualidade de vida.
“Eu acho que, quando as pessoas não estão lotadas de coisas para fazer, aumenta a chance daquela lâmpada acender, de acontecer aquele momento de inspiração e epifania”, complementa Watson.

A casa da árvore: o escritório da Treehouse, em Portland, EUA. (Reprodução)

A casa da árvore: o escritório da Treehouse, em Portland, EUA. (Reprodução)

Assim como as companhias de tecnologia dos Estados Unidos, uma das saídas encontradas por Carson foi dar benefícios a seus funcionários, como vale-refeições generosos e ajudas de custo em creches, escolas e demais investimentos relacionados ao bem-estar da família.
Outra inovação na empresa é o fato de ter eliminado hierarquias tradicionais: todo dia, os funcionários chegam no expediente e escolhem em quais projetos trabalharão.
Apesar de ser impossível medir o quanto a inovadora rotina atinge a produtividade no fim do ano, o desenvolvimento da Treehouse em quase três anos de operação fala por ela. Em pouco mais de dois anos, a plataforma já tem mais 100.000 usuários, 100% de retenção dos funcionários e teve US$ 10 milhões (cerca de R$ 38 milhões) de receita em 2014. A expectativa é tão alta que uma dupla de investidores fez o aporte de US$ 13 milhões (quase R$ 50 milhões) na ideia de Carson.
“Se você colocar duas pessoas para apostar corrida durante 30 dias, e uma delas percorrer 60 horas por dia, enquanto a outra trabalha 32, a primeira certamente irá apresentar mais resultados no fim do mês”, conclui. “Mas se você fizer o mesmo durante um ano? E sete anos?!”.

Avião supersônico que faria Londres-SP em menos de 2 horas foi patenteado pela Airbus.

Esta será a aparência do Concorde 2.0 hipersônico caso ele chegue a ser produzido algum dia

Esta será a aparência do Concorde 2.0 hipersônico caso ele chegue a ser produzido algum dia

A Airbus registrou a patente de um avião de passageiros supersônico que voaria mais rápido até do que o famoso Concorde.
Segundo os documentos do Departamento de Patentes dos Estados Unidos, onde o projeto foi registrado, o jato poderia atingir velocidades de até Mach 4,5, ou quatro vezes e meia a velocidade do som, que é de 340 metros por segundo.
O Concorde chegava a uma velocidade de Mach 2.
Os documentos registrados no escritório americano também falam em um “veículo aéreo ultrarrápido e método relacionado de locomoção aérea”.
Apelidado de Concorde 2.0, a aeronave tem o potencial de fazer trajetos como entre Londres e Nova York (5,5 mil quilômetros) em cerca de uma hora.
Seguindo essa proporção, o trajeto entre Londres e São Paulo, de 9,5 mil quilômetros, também poderia ser vencido em cerca de duas horas, uma enorme economia em relação às atuais cerca de 12 horas.
Motores
Segundo os documentos registrados pela Airbus, a nova aeronave usaria vários tipos de motores para vários fins e a energia viria de hidrogênio estocado a bordo do avião.
Turbinas de jato embaixo da fuselagem e um motor de foguete na parte traseira são usados na decolagem. E a aeronave subiria na vertical, como um ônibus espacial.
Leia mais: Quando a aviação de baixo custo vai decolar na América Latina?
Uma vez no ar, as turbinas seriam desligadas e recolhidas e o motor de foguete então iria dar o impulso para a aeronave subir a uma altitude de cerca de 30,5 quilômetros.
Então, motores a jato do tipo que geralmente se usa em mísseis seriam ligados e o voo alcançaria a velocidade de Mach 4,5.

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“Montanha-russa”

O site PatentYogi, especialista em explicar ideias de patentes, afirma que a rota de voo desta aeronave seria algo como “a mais alta montanha-russa do mundo”.
O avião teria assentos parecidos com redes para os passageiros, algo necessário para viajar com conforto a esta velocidade.
E os passageiros a bordo da aeronave não teriam que dividir a cabine com outras centenas de pessoas como ocorre atualmente nos aviões.
O pedido de patente da Airbus descreve a aeronave mais como um jato particular com capacidade de levar apenas 20 passageiros por viagem.
Em seu registro de patente a Airbus também sugere que a aeronave não seria usada apenas em voos comerciais, mas também teria uso militar.

Custos
O Concorde foi retirado de circulação pela Airbus em 2003 devido aos altos custos de operação da aeronave.
Na década de 1970 o jato supersônico gerou reclamações devido à poluição sonora e os estrondos sônicos que causava com suas quatro turbinas.
Como resultado, o Concorde foi proibido de sobrevoar terra em alta velocidade e nunca conseguiu se transformar em uma opção financeiramente viável para a indústria. A aeronave só operava serviço de táxi aéreo para viagens transatlânticas de alta altitude voltada para os passageiros mais ricos do mundo.
Vale lembrar que o pedido de patente para esta nova aeronave não trata da questão dos estrondos sônicos. Mas, em teoria, ao decolar quase na vertical, esse barulho se dissiparia em todas as direções e não chegaria ao chão.
Para os que estão ansiosos para agendar o voo, é preciso lembrar que muitos pedidos de patente não são transformadas em produtos reais, apesar de a tecnologia descrita no projeto poder chegar a alguns produtos da Airbus.
A própria Airbus também tentou tirar parte da importância do projeto, afirmando em uma declaração que o design é baseado em “conceitos e ideias (que estão) em um estágio muito inicial”.
Na verdade, a ideia foi publicada pela primeira vez em 2011 e apenas agora começou a ser divulgada pois conseguiu a aprovação do Departamento de Patentes dos Estados Unidos.

Fonte: Jane Wakefield/BBC

“Árvores que brilham poderão substituir postes de luz no futuro”, dizem os Japoneses.

Poste ecologicamente correto, finalmente!

Poste ecologicamente correto, finalmente!

Uma equipe de pesquisadores do Japão desenvolveu proteínas que produzem luz visível a olho nu. O estudo foi publicado em 24 de Março de 2015 na revista americana “Proceedings of the National Academy of Sciences”.

As proteínas, chamadas de “nano lanternas”, podem ser usadas em pesquisas médicas e como uma alternativa à luz elétrica, disse a equipe de pesquisadores da Universidade de Osaka e do Instituto Rinken, que é ligado ao governo.

Diferentemente das proteínas brilhantes convencionais – que emitem um brilho fraco, visível apenas com a ajuda câmeras supersensíveis – as proteínas desenvolvidas pela equipe japonesa emitem luz forte o suficiente para serem vistas sem a necessidade de equipamentos especiais.

“No futuro, esperamos criar árvores de rua que brilham para economizar energia com a iluminação pública.” disse Takeharu Nagai, vice-diretor do Instituto Universitário de Pesquisa científica, à Jiji Press.

A imagem acima é ilustrativa.
Fonte: The Japan Times