JUSTIÇA AMERICANA PODERÁ PEDIR PRISÃO DE LULA E DILMA

Se Lula e o PT tinham medo do juiz Sério Moro, agora a coisa ficou ainda pior para o lado deles… O novo inimigo é ninguém menos que A MAIOR POTÊNCIA do mundo atual.           Alguém conseguiria dormir com o maior exército do mundo te procurando???

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Com a cautela que um escândalo dessa magnitude merece, a Justiça americana divulgou como “Brazilian Official” o nome de várias autoridades que teriam se envolvido no escândalo com a Braskem. Os sempre ótimos Antagonistas conseguiram descobrir de quem se trata cada uma das citações.  E elas são graúdas. Os dois primeiros são ex-presidentes do Brasil. E um deles preside o Senado, ainda que nos seus dias finais.

QUEM É QUEM NA PLANILHA DA CAVALARIA

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O Antagonista decodificou todos os números associados a autoridades brasileiras que receberam propina da Braskem para defender seus interesses:

Brazilian Official 1: Lula

Brazilian Official 2: Dilma

Brazilian Official 3: Palocci

Brazilian Official 4: Mantega

Brazilian Official 5: Paulo Roberto Costa

Brazilian Official 6: José Janene

Brazilian Official 7: Romero Jucá

Brazilian Official 8: Renan Calheiros

Brazilian Official 9: Yeda Crusius

Tem gente faltando, claro. Essa turma aí foi citada pelo Departamento de Justiça no acordo da Braskem (e não no da Odebrecht) e apenas para ilustrar alguns episódios do maior escândalo de corrupção da história.

Como sabemos, a delação da Odebrecht atinge mais de 200 políticos.

Ao que tudo indica, essa turma toda terá que se entender com a Justiça americana. E, perto deles, Sérgio Moro seria um juiz inofensivo.

URGENTE: Juiz suspende nomeação de Lula como Ministro

Uma decisão da Justiça Federal de Brasília determinou nesta quinta-feira (17) a suspensão do ato de nomeação do ex-presidente Lula como ministro da Casa Civil do governo Dilma Rousseff.
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A decisão é provisória (liminar) e foi assinada pelo juiz da 4ª. Vara Federal Itagiba Catta Preta Neto, que entendeu que há suspeita de cometimento do crime de responsabilidade por parte de Dilma. O juiz acolheu uma ação popular movida pelo advogado Enio Meregali Júnior.

A nomeação foi publicada em edição extra do “Diário Oficial da União” às 19h de quarta, mesmo dia em que o petista aceitou assumir a pasta, após encontro com a presidente Dilma Rousseff no Palácio do Alvorada.

Reprodução    

Trecho da decisão da Justiça Federal de Brasília que determina a suspensão da posse de Lula
Segundo o juiz, a posse de Lula oferece risco para as investigações em curso e se trata de uma “questão complexa”.

“A posse e exercício no cargo podem ensejar intervenção, indevida e odiosa, na atividade policial e do Ministério Público e mesmo no exercício do Poder Judiciário pelo senhor Luiz Inácio Lula da Silva”, diz o juiz. “Ato presidencial que, ao menos em tese, é de intervenção do Poder Executivo, no exercício do Poder Judiciário. Ato que obsta ou é destinado a obstar o seu [do Judiciário] livre exercício”, completou.

Para Catta Preta Neto, “ao menos, em tese, repita-se, pode indicar o cometimento ou tentativa de crime de responsabilidade”.

RECURSO

O advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, informou que o governo federal irá recorrer ainda nesta quinta da decisão que suspendeu a posse.

Segundo ele a iniciativa não tem amparo legal, porque outro magistrado já estaria cuidando do processo. “Estamos tomando o conhecimento da situação para poder recorrer ainda hoje”, disse o ministro à Folha.

Considerado um dos maiores aliados do ex-presidente petista, o ex-chefe de gabinete da Presidência da República Gilberto Carvalho disse acreditar que a decisão “será derrubada” e afirmou que os adversários do governo federal precisam “parar de querer dar golpes”.

Segundo ele, quem definirá a validade da posse de Lula não será um “juiz de uma vara”, mas o STF (Supremo Tribunal Federal).

“Nós teremos uma batalha longa para garantir que o Lula possa governar junto com a presidente Dilma Rousseff”, disse. “Essas reações eram mais do que esperadas e só confirmam o acerto da nossa posição”, acrescentou.

AÇÃO DO PSB

Em outra frente, o PSB entrou nesta quinta-feira (17) uma ação no STF (Supremo Tribunal Federal) pedindo que seja declarada inconstitucional a nomeação do ex-presidente Lula para o comando da Casa Civil do governo Dilma Rousseff.

O partido argumenta que a presidente Dilma Rousseff usou o cargo para manipular o foro de investigação de Lula, com objetivo de tirar as apurações envolvendo o petista das mãos do juiz Sérgio Moro, responsável pela Lava Jato no Paraná, e trazer para o STF. O PSB pede que, se não for anulada a nomeação, o STF pelo menos mantenha com Moro os processos sobre Lula.

O relator da ação será o ministro Teori Zavascki, que também é responsável pela Lava Jato no Supremo.

Segundo a ação, a nomeação representou “ofensa aos preceitos fundamentais do juiz natural, da separação dos poderes e do devido processo legal” e um desafio a integridade inerente do Judiciário.

“O ato impugnado nesta ação constitucional, consubstanciado na nomeação do ex-presidente Lula ao cargo de ministro de Estado Chefe da Casa Civil tem como nítido objetivo se valer da prerrogativa de foro inerente ao cargo público mencionado para manipular circunstância particular e pessoal do indivíduo que o exercerá – o que configura evidente desvio de finalidade.”

Para o PSB, houve desvio de finalidade na nomeação. “O que se questiona é a utilização de um direito para atingir fins outros que não os constitucionalmente permitidos (in casu, impedir o exercício da jurisdição pelo juízo competente)”.

“Ora, da mesma forma em que se afirma que “o titular do direito [à prerrogativa de foro] não detém a faculdade de renunciar ao foro especial para ser julgado por órgão inferior”, também não faz sentido que se permita o caminho inverso, qual seja, valer-se de cargo com prerrogativa de foro para optar ser julgado em instância superior.”

“Se o Supremo não anular o termo de posse, pelo menos deve manter a ação para julgamento do juiz Sérgio Moro após reconhecer tentativa de manipular”, diz o texto.

POSSE

Na cerimônia de posse do ex-presidente Lula como ministro da Casa Civil na manhã desta quinta-feira, Dilma acusou o juiz Sergio Moro de ter desrespeitado a Constituição Federal e ressaltou que a utilização de “métodos escusos” e “práticas criticáveis” podem levar à realização de golpe presidencial no país.

“Convulsionar a sociedade brasileira em cima de inverdades, métodos escusos e práticas criticáveis viola princípios e garantias constitucionais e os direitos dos cidadãos. E abrem precedentes gravíssimos. Os golpes começam assim”, disse.

No dia anterior, foi divulgada uma conversa telefônica entre Lula e a presidente Dilma Rousseff, na qual ela disse que encaminharia a ele o “termo de posse” de ministro. Dilma diz a Lula que o termo de posse só seria usado “em caso de necessidade”.

Os investigadores da Lava Jato interpretaram o diálogo como uma tentativa de Dilma de evitar uma eventual prisão de Lula. A gravação foi incluída no inquérito que tramita em Curitiba pelo juiz federal Sergio Moro.

Em discurso duro, a petista disse que o funcionamento da Justiça “deve ser assentado em provas” e, sem citar o seu nome, acusou o magistrado de tentar convulsionar a sociedade brasileira com “inverdades”. Segundo ela, o país não pode se tornar submisso a iniciativas que “invadem as prerrogativas presidenciais”.

“Interpretação desvirtuada, processos equivocados, investigações baseadas em grampos ilegais não favorecem a democracia neste país. Quando isso acontece, fica nítida a tentativa de ultrapassar o limite do estado democrático e cruzar a fronteira do estado de exceção”, disse.

Segundo Dilma, a divulgação da gravação é um “fato grave” e uma “agressão” não só contra presidente, mas também contra a “cidadania, a democracia e a Constituição”. Ela ressaltou ainda que “a gritaria dos golpistas” não vão tirá-la do rumo ou “colocar o povo de joelhos”.

Na cerimônia de posse, a presidente voltou a defender versão do governo federal de que o mandou entregar o documento porque Lula não poderia comparecer nesta quinta-feira (17) à cerimônia de posse, uma vez que a mulher do petista, Marisa Letícia, não passava bem.

“Não há Justiça quando as leis são desrespeitadas. Não há justiça para os cidadãos quando as garantias constitucionais da própria Presidência da República são violadas”, disse a petista, sob o coro da plateia de “Moro fascista”.

PROTESTOS NO PLANALTO

Logo no início da fala de Dilma, houve um princípio de tumulto quando o deputado Major Olímpio (SD-SP) protestou: “É uma vergonha o que aconteceu ontem”. O parlamentar foi imediatamente vaiado e hostilizado pelos grupos que acompanham a cerimônia no Palácio do Planalto.

Ele chegou a ter a boca tapada por uma integrante de movimento social que acompanha o evento, mas foi escoltado pela segurança presidencial de imediato, que o acompanhou até a porta. Olímpio avisou anteriormente a Folha que haveria uma “surpresinha” na posse.

Dilma começou sua fala saudando “os brasileiros e brasileiras de coragem que estão aqui dentro”, enquanto enfrentava protesto do lado de fora do Palácio do Planalto promovido por defensores do impeachment.

 

Fonte: CBN

PRISÃO DO LULA E A QUEDA DA MAFIA PT

 

A Operação Lava Jato chegou à 24ª fase na manhã desta sexta-feira (4). Segundo a Polícia Federal (PF), a operação ocorre na casa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em São Bernardo do Campo e em outras cidades de São Paulo, do Rio de Janeiro e da Bahia. Nesta manhã, policiais contiveram várias brigas entre manifestantes nas proximidades da residência de Lula e em outros locais. O Instituto Lula também é alvo da ação da PF.
A Operação Lava Jato teve início em março de 2014 e investiga um esquema bilionário de lavagem de dinheiro e evasão de divisas na Petrobras.
24ª FASE DA LAVA JATO

Segundo a PF, o ex-presidente é alvo de um dos mandados de condução coercitiva. Segundo André Perecmanis, professor de Direito Penal da PUC-RJ, em entrevista à GloboNews, a condução coercitiva é quando a pessoa é obrigada a comparecer frente a uma autoridade policial. No entanto, ela pode não depor, pois ainda tem o direito de ficar em silêncio.

Perto das 8h40, Lula foi levado para o Aeroporto de Congonhas, em um carro descaracterizado, para depor à PF. Às 8h51, ele prestava depoimento dentro do aeroporto.

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Instituto Lula avaliou a ação da PF como “arbitrária, ilegal e injustificável”.

“A violência praticada hoje (4/3) contra o ex-presidente Lula e sua família, contra o Instituto Lula, a ex-deputada Clara Ant e outros cidadãos ligados ao ex-presidente, é uma agressão ao estado de direito que atinge toda sociedade brasileira. A ação da chamada Força Tarefa da Lava Jato é arbitrária, ilegal, e injustificável, além de constituir grave afronta ao Supremo Tribunal Federal”, diz o texto.

O presidente do Instituto Lula, Paulo Okamoto, igualmente é alvo de outro mandado de condução.

A PF também cumpre mandados de busca e apreensão na casa do ex-presidente Lula, na casa e empresa dos filhos dele e no sítio que era constantemente frequentado por Lula, em Atibaia.
Ao todo, foram expedidos 44 mandados judiciais, sendo 33 de busca e apreensão e 11 de condução coercitiva.

Duzentos policiais federais e 30 auditores da Receita Federal participam da ação, que foi batizada de “Aletheia”. O termo é uma referência à expressão grega que significa “busca da verdade”.
No Rio de Janeiro, os mandados estão sendo cumpridos na capital, assim como na Bahia. Já em São Paulo, os municípios em que a operação é realizada são: São Paulo, São Bernardo do Campo, Atibaia, Guarujá, Diadema, Santo André e Manduri.
Confusão
Manifestantes contrários e favoráveis ao ex-presidente Lula estão concentrados em frente à casa dele desde o início do cumprimento de mandados. Desde o início da manhã, há discussões e agressões no local. Dezena de carros buzinam na região.

Além das discussões a agressões registradas nas proximidades da casa do ex-presidente, também tem havido confusões constantes no Aeroporto de Congonhas, em São Paulo, onde Lula é ouvido pela PF.

Já na sede da PF em Curitiba, no Paraná, um grupo de pessoas acompanha do lado de fora a movimentação no local. Nesta manhã, é realizada uma coletiva de imprensa sobre a 24ª fase da operação. Há manifestantes com cartazes que apoiam a Lava Jato e que pedem a prisão do ex-presidente.

Investigações
De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), a ação foi deflagrada para aprofundar a investigação de possíveis crimes de corrupção e lavagem de dinheiro oriundo de desvios da Petrobras, praticados por meio de pagamentos dissimulados feitos por José Carlos Bumlai e pelas construtoras OAS e Odebrecht ao Lula e pessoas associadas.
Há evidências de que o ex-presidente recebeu valores oriundos do esquema descoberto na Petrobras por meio de um apartamento triplex do Condomínio Solaris, no Guarujá (SP).

O avanço das investigações revelou evidências de que o ex-presidente recebeu, em 2014, pelo menos, R$ 1 milhão sem aparente justificativa econômica lícita da OAS para reformas e móveis de luxo.

Existe a suspeita também de que Lula tenha sido beneficiado com obras no sítio em Atibaia e com a armazenagem de bens por transportadora.

Ainda são apurados pagamentos ao ex-presidente, feitos por empresas investigadas na Lava Jato, a título de supostas doações e palestras.

STF
No dia 29 de fevereiro, o procurador da República Deltan Dallagnol enviou uma manifestação à ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), defendendo que uma investigação em curso sobre propriedades atribuídas ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva seja mantida dentro da Operação Lava Jato, a cargo do Ministério Público Federal no Paraná.
Coordenador da força-tarefa da Lava Jato no Paraná, Dallagnol destacou que possíveis vantagens supostamente recebidas por Lula de empreiteiras teriam sido repassadas durante o mandato presidencial do petista.

O que diz o PT
O presidente nacional do PT, Rui Falcão, divulgou vídeo no Facebook no qual classificou a operação da Polícia Federal na casa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva de “política” e “espetáculo midiático”. Ele ainda pediu que a militância do partido saia em defesa de Lula.

 

23ª fase
A 23ª fase, batizada de Acarajé, foi deflagrada no dia 22 de fevereiro e prendeu o marqueteiro do Partido dos Trabalhadores (PT) João Santana, além de mulher dele Monica Moura. Os dois são suspeitos de receber US$ 7,5 milhões em conta secreta no exterior.
Santana é publicitário e foi marqueteiro das campanhas da presidente Dilma Rousseff (PT) e da campanha da reeleição do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em 2006.
Acarajé era o nome usado pelos suspeitos para se referirem ao dinheiro irregular. A PF suspeita que os recursos tenham origem no esquema de corrupção na Petrobras investigado na Operação Lava Jato.

*Com colaboração do G1 SP

Policiais fazem festa para menina que chorava na rua por não ter nada no aniversário

Está no lema da Polícia Militar: servir e proteger. E isso acaba, em alguns casos, sendo muito mais do que simplesmente fazer rondas nas ruas. Significa ser mais humano, como acontecem em Santos, litoral de São Paulo.

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Três oficiais foram responsáveis por protagonizar uma história emocionante que pode ter mudado a vida de uma criança de oito anos. Trata-se de Stephany, que mora no Morro São Bento, e ganhou um dia especial por conta do bom coração dos policiais.

Ao lado do cabo Odilon Souza e do soldado Rafael Rodrigues do Santos, o sargento Reginaldo Melo fazia uma ronda de rotina quando viu Stephany. Ela estava na rua, chorando por não ter ganho nada no dia de seu aniversário. A história, então, comoveu os oficiais.

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Os três foram até a casa da menina e pediram autorização para os pais para que pudesses comprar bolo, refrigerante, doces e, claro, um presente para a menina. Autorizados, eles foram os responsáveis por organizar a festa de aniversário que arrancou um sorriso da menina que chorava na rua.

“Ele falou pra minha mãe para comprar as coisas e fazer a festa. Aí minha irmã foi junto e eles compraram. Eu fiquei muito feliz porque ele comprou tudo, depois comprou a boneca. Fiquei muito feliz, comecei a abraçar eles e não consegui mais soltar”, conta Stephany.

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A menina de oito anos mora atualmente com seus pais, seus cinco irmãos, um cunhado e três sobrinhos em uma casa alugada. Por conta da renda familiar extremamente limitada, os pais não tiveram condições de fazer a sonhada festa. O pai é aposentado e a mãe fica em casa cuidando de um filho com necessidades especiais.

Vizinhos de Cunha se revoltam: “A gente não tem segurança e ainda fica um carro da polícia na porta desse sujeito”

‘É uma vergonha. Era para ter 200 mil pessoas aqui protestando’, disse morador de condomínio vizinho ao do presidente da Câmara.

Malandro recebendo segurança, enquanto o povo padece nas mãos de criminosos tais como o próprio Cunha.

Malandro recebendo segurança, enquanto o povo padece nas mãos de criminosos tais como o próprio Cunha.

A notícia de que o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), tem contas bancárias milionárias na Suíça não declaradas à Receita Federal foi assunto no condomínio onde mora o deputado, na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio, e na vizinhança.

Alguns moradores estavam revoltados com o caso. Um carro da Polícia Militar com dois policiais passou o fim de semana na porta do condomínio. Segundo Cunha, isso acontece sempre que ele está no Rio.

“É prerrogativa do cargo (de presidente da Câmara) a segurança que colocam à disposição”, afirmou.

O presidente da Câmara, Eduardo Cunha
Morador de um condomínio vizinho, o administrador de empresas Cláudio Aguiar protestou: “E ainda fica um carro da polícia na porta desse sujeito. Na rua a gente não tem segurança. Eu pago meus impostos, não estou em dívida com minhas obrigações. Falar que é evangélico, cristão e fazer o que ele faz? É um absurdo. Ele tem contas na Suíça, passaporte diplomático e diz que não é dele? Então passa o dinheiro para a minha conta e dos brasileiros que não aguentam mais isso. Gastou uma fortuna de cartão de crédito. É uma vergonha. Era para ter 200 mil pessoas aqui protestando”, disse.
Por causa da presença da imprensa, muitos moradores da região procuravam saber quem era o “famoso” que vive ali. Uma mulher moradora de um condomínio próximo pediu à reportagem de O Estado que olhasse seu carro enquanto ela ia ao mercado. “Tem tido muito roubo de carro na rua. Aqui tem ladrão dentro e fora dos condomínios”, disse a vizinha, sem se identificar. Outra reprovou a presença da reportagem. “Que absurdo ficar vigiando a vida dos outros”, reclamou.
Por mensagem, Cunha disse que só se manifestaria em nota oficial ou em entrevista convocada previamente. “Se tiver que falar algo, chamarei em local apropriado e falarei. Mas jamais na porta da minha casa. Isso é constrangedor e absurdo”, reclamou o presidente da Câmara. Ele recusou pedido de entrevista feito pela reportagem. Cunha chegou ao Rio na tarde de sexta feira, 16, e disse que volta a Brasília na tarde de segunda-feira.

Fonte: Luciana Nunes Leal/Estadão

PETROBRAS NÃO É PIZZARIA MAS CPI “LAVA-JATO” ACABOU EM PIZZA GIGANTE- DE 49, SÓ UM PRESO, DO PT…

A VERGONHA É BRASILEIRA MAS O RISO É INTERNACIONAL. O mundo inteiro vê o Brasil agora como “O País do Trambique”, onde políticos gozam da cara dos eleitores com CPI’s que custam muito dinheiro, pagam horas extras a eles mesmos e depois o povo senta para assistir mais uma investigação de um crime contra as contas públicas que NÃO DEU EM NADA!

Um “cordeiro” foi escolhido para ser o Judas do momento e foi apenas de última hora que isso foi decido.

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A CPI da Petrobras aprovou, na madrugada desta quinta-feira (22), o parecer do relator, deputado Luiz Sérgio (PT-RJ), que propõe o indiciamento de apenas um político envolvido no esquema de corrupção na estatal, o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto.

Ao fim, o texto passou com o apoio de 17 parlamentares, nove votos contrários e uma abstenção.

A menção ao nome de Vaccari, que não constava na versão original, foi incluída de última hora, a pedido do deputado André Moura (PSC-SE), um dos sub-relatores do colegiado. O dirigente petista está preso desde abril.

O documento assinado por Luiz Sérgio foi duramente criticado pelo PSOL e PSDB. Os dois partidos apresentaram votos em separado, espécie de relatório paralelo com conteúdo diferente do elaborado pelo relator.

“Houve na CPI um conchavo político de gente que não queria investigar os outros para evitar que os seus fossem investigados. É um acordão de governistas e oposicionistas”, atacou o líder do PSOL, Ivan Valente (SP).

Vice-presidente da comissão, o tucano Antonio Imbassahy (BA) afirmou que o relatório de Luiz Sérgio deixou a digital do PT no “petrolão”.

“A organização criminosa foi instalada na Petrobras sob comando do Palácio do Planalto, a partir do governo Luiz Inácio Lula da Silva, e ampliada no governo Dilma Rousseff”, disse Imbassahy.

Pelo PMDB, o deputado Carlos Marun (MS) apresentou um parecer enxuto e, embora não tenha pedido indiciamentos, se manifestou favorável à inclusão do nome de autoridades citadas em depoimentos colhidos pela comissão.

Vai de sabor Petróleo?

Vai de sabor Petróleo?

Marun é aliado próximo do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), já denunciado por participação no esquema. Ele queixou-se do PSOL, cujo líder, Ivan Valente, insistiu na necessidade de a CPI mirar políticos, entre eles Cunha.

Outros integrantes do colegiado voltaram a bater nos trechos do relatório em que Luiz Sérgio atacou o andamento da Operação Lava Jato e falou em “excesso de delações premiadas”.

“Tenho a consciência tranquila de que trabalhei dentro de uma ótica propositiva”, defendeu-se o petista, que pediu o indiciamento de diversas pessoas, mas poupou políticos.

A reunião da CPI foi aberta às 15h30, mas suspensa duas horas depois. Os deputados só retomaram os trabalhos por voltas das 22h, após o encerramento das votações no plenário da Casa.

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PLANO B

Antes da apreciação do texto final, o PSDB pleiteou a possibilidade de a CPI deliberar sobre os votos em separado, caso relatório original fosse rejeitado.

O presidente da comissão, Hugo Motta (PMDB-PB), vetou o pedido por entender que o regimento interno da Câmara não dá margem a essa alternativa.

A decisão deu força à base aliada. Deputados governistas passaram a argumentar que seria melhor aprovar o parecer de Luiz Sérgio do que a CPI chegar ao fim sem relatório algum.

“Estamos sendo induzidos a votar nesse relatório porque, se não for assim, não há relatório”, protestou Eliziane Gama (Rede-MA). Hugo Motta rebateu, dizendo que não se tratava de uma escolha da presidência, mas uma decisão técnica.

A última sessão da CPI da Petrobras na Câmara, iniciada em fevereiro, foi encerradas às 2h34 desta quinta.

VOTOS EM SEPARADO

O PSDB não pediu indiciamentos, apenas o aprofundamento das investigações à presidente Dilma, ao ex-presidente Lula e ao ministro Edinho Silva (Secretaria de Comunicação Social).

Também solicita abertura de inquéritos sobre eventuais participações dos ex-ministros Antonio Palocci, José Dirceu, Guido Mantega, Gilberto Carvalho e Ideli Salvatti.

Para os tucanos, esses oito petistas compunham o núcleo estratégico do esquema, por isso a necessidade de instauração de inquéritos civis e criminais.

O PSDB solicita ainda a abertura de apuração envolvendo outros 49 políticos, incluindo quase todos os parlamentares que já respondem a inquérito no STF (Supremo Tribunal Federal), entre eles o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

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A lista do partido não inclui os senadores tucanos Antonio Anastasia (MG) e Aloysio Nunes Ferreira (SP). No caso de Anastasia, a PGR (Procuradoria-geral da República) pediu o arquivamento do inquérito, mas a Polícia Federal quer a continuidade das investigações.

Aloysio é investigado pelo STF (Supremo Tribunal Federal) por ter sido citado pelo empreiteiro Ricardo Pessoa, da UTC. O caso não tem ligação direta com a Lava Jato, mas há suspeita de caixa dois.

Já o documento do PSOL sugere o indiciamento de quatro políticos: o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o deputado Arthur Lira (PP-AL) e os senadores Fernando Collor (PTB-AL) e Benedito de Lira (PP-AL), todos já denunciados ao Supremo.

Além deles, Valente pedia o indiciamento de aliados de Cunha, como a ex-deputada Solange Almeida (PMDB-RJ), e o empresário Lucio Funaro, ligado ao presidente da Câmara.

O parlamentar paulista queria ainda a responsabilização criminal do lobista Fernando Soares, o Fernando Baiano, e de pessoas próximas a Youssef, caso do ex-policial federal Jayme de Almeida e de Leonardo Meirelles.

Fonte: Gabriel Mascarenhas/Folha

Brasileiro, em surto, morde passageiro e morre durante voo – Há suspeita de uso de drogas

An Aer Lingus Airbus A320 landing at Dublin Airport.  PRESS ASS

Avião da Air Lingus

DUBLIN – O Serviço Nacional de Polícia da Irlanda está investigando a morte de um homem, que seria brasileiro, durante voo da companhia aérea Aer Lingus. O jovem de 24 anos morreu após um surto de raiva dentro do avião, que seguia de Lisboa para Dublin ontem à tarde. O resultado de um autópsia nesta segunda-feira pode esclarecer a causa da morte.Uma portuguesa de 44 anos que o acompanhava foi presa por transportar substância suspeita que aparenta ser anfetamina em pó .

Testemunhas contam que o homem chegou a morder um passageiro durante o surto. Segundo um dos tripulantes, ele tremia muito e aparentava passar por uma série de convulsões. Logo em seguida, teria desmaiado e foi atendido por um médico, que informou que seu estado era crítico.

O voo foi desviado para o Aeroporto de Cork e o homem foi atendido por paramédicos, que comunicaram sua morte posteriormente. Seu corpo foi transferido para o Hospital Universitário de Cork para realização da autópsia.

A portuguesa que o acompanhava levava dois quilos de uma substância suspeita. Investigadores acreditam ser drogas ilícitas. O Serviço Nacional de Polícia tentava ontem à noite localizar a família do jovem por meio da Embaixada do Brasil em Dublin.

Fonte: Richard Hartley-Parkinson/ Metro.co.uk

Zumbi tentou comer a face de um homem na Espanha – Vejam o vídeo

Se você está acostumado com filmes e séries que abordam um mundo apocalíptico, a cena te parecerá extremamente comum. O grande problema é que ela aconteceu na vida real: um ataque canibal violentíssimo.

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Imagens da câmera de segurança do prédio

O fato bizarríssimo aconteceu na badalada Ibiza, na Espanha, um dos destinos preferidos dos milionários de todo mundo. A vítima foi o espanhol Kenny McSween, de 38 anos, que descreveu os momentos que viveu.

“Enquanto ele [agressor] me batia e me mordia, ele rosnava como se fosse um animal selvagem, foi algo que me assustou bastante. Eu honestamente pensei que fosse morrer naquele momento, foi horrível demais”, afirmou Kenny.

Segundo o espanhol, ele estava no hall de um prédio quando foi empurrado contra a parede. A partir daí eles rolaram no chão por alguns minutos, trocando socos enquanto o agressor tentava de todas as maneiras possíveis morder a vítima.

O caso, que aconteceu no final de setembro, mexeu completamente com a vida de Kenny. O espanhol ficou assustado de continuar morando no local e se mudou para Londres, na Inglaterra.

ASSISTA AO VÍDEO:

Ele ainda ficou com boa parte do rosto deformada (veja abaixo, a imagem é forte!)

O espanhol, Kenny McSween, de 38 anos, logo após o incidente.

O espanhol, Kenny McSween, de 38 anos, logo após o incidente.

Fonte: Yahoo! Brasil

A CASA CAIU! TCU rejeita contas de Dilma por pedaladas fiscais

Pedalando para a saída...?

Pedalando para a saída…?

Será a primeira vez, desde 1937, que o TCU encaminhará ao Congresso Nacional um parecer pela rejeição das contas de um presidente da República. Nos últimos 78 anos, o tribunal sempre aprovou, com ou sem ressalvas, o balanço da União enviado pelos presidentes. A oposição e setores rebelados da base aliada pretendem usar essa recomendação para embasar um processo de impeachment da presidente Dilma.
O Tribunal de Contas da União (TCU) deu nesta quarta-feira, 7, parecer pela rejeição das contas do governo Dilma Rousseff em 2014. Por unanimidade, os ministros entenderam que o balanço apresentado pela União continha irregularidades que feriram preceitos constitucionais, a Lei Orçamentária e a Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). A reprovação tem como base, principalmente, as “pedaladas fiscais” – manobras reveladas no ano passado pelo Estado, que  consistiram em atrasar repasses do Tesouro Nacional para bancos pagarem despesas de programas sociais obrigatórios.

Caberá ao Legislativo julgar as contas de Dilma, seguindo ou não a opinião do TCU. Isso só deve ocorrer no ano que vem, o que agrada ao Planalto, que aposta num esfriamento da crise política até lá. Eventual reprovação das contas nesse âmbito pode tornar a presidente inelegível, com base na Lei da Ficha Limpa, o que a impediria de disputar cargos eletivos.
A Advocacia-Geral da União (AGU) tentará agora anular o resultado da sessão do TCU em novo pedido ao Supremo Tribunal Federal (STF).

Sessão do TCU que decidiu por encaminhar ao Congresso parecer pela rejeição das contas de Dilma em 2014
O TCU iniciou a análise do mérito das contas do governo em 2014 após rejeitar, por unanimidade, o afastamento do relator do processo, Augusto Nardes, por suposta parcialidade e antecipação de voto. O pedido foi feito pela AGU, ante à tendência de um revés na corte de contas.
Em seu relatório, revelado na sexta-feira da semana passada pelo estadao.com.br, Nardes propôs aos outros sete ministros aptos a votar que dessem parecer pela rejeição. Ele argumentou que a defesa de Dilma não foi capaz de “elidir” as irregularidades apontadas pela área técnica do TCU.
Nardes explicou que as principais distorções detectadas somam R$ 106 bilhões. Para ele, além das pedaladas, em montante de R$ 40 bilhões, o governo descumpriu, indevidamente, a obrigação de contingenciar R$ 28 bilhões em despesas em 2014. Em ano eleitoral, também editou créditos suplementares sem autorização do Congresso, o que, opinou o relator, demonstrou o “desprestígio” do Planalto pelo Legislativo.
No caso das pedaladas, operações de crédito ocultas entre o governo e os bancos “distorceram a realidade fiscal”. O ministro pontuou que a responsabilidade de Dilma nessas irregularidades é direta e ficou demonstrada recentemente, quando ela editou decreto autônomo para corrigir as manobras, indicando que essa tarefa era dela.
O advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, reiterou no plenário que não houve irregularidades nas contas. No caso das pedaladas, principalmente porque supostamente faltavam em 2014 regras que as caracterizarem como infrações à Lei de Responsabilidade Fiscal. Ele alegou que, no debate das contas, a discussão política se misturou à técnica. “O TCU tomará sua decisão, mas não pode é artificiosamente transformar isso num movimento de cassação do mandato presidencial”, criticou.
Sobre as pedaladas, termo que disse rejeitar, Adams afirmou ainda que práticas semelhantes foram realizadas no passado, ainda que em menor grau, e que nem por isso o TCU apontou cometimento de crime fiscal. “Não existe meia operação de crédito, meia gravidez”, comparou. O procurador-geral do Ministério Público de Contas, Paulo Soares Bugarín, ressaltou que as irregularidades nas contas são graves. “O quadro apresentado em 2014 representa uma piora significativa no quadro fiscal em relação aos exercícios anteriores”, afirmou.
Polêmica A decisão do TCU foi cercada de polêmica e a sessão desta quarta quase não ocorreu. O governo impetrou no Supremo um mandado de segurança na última terça-feira, 6, e outro pedido de liminar na manhã seguinte, na esperança de que o ministro Luiz Fux, sorteado para o caso no STF, concedesse uma decisão postergando a apreciação das contas. Menos de duas horas antes do início da análise pela corte de contas é que Fux indeferiu o pedido do governo.
A AGU alegara na segunda-feira, 5, que o relator descumpriu a Lei Orgânica da Magistratura (Loman) e normativos do próprio TCU ao, supostamente, antecipar o seu voto e demonstrar parcialidade em declarações à imprensa. Para o governo, caberia declaração de suspeição do ministro e seu afastamento da relatoria, além da abertura de uma apuração disciplinar na corte de contas. Ao Supremo, o advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, alegou que o TCU conduziu inadequadamente o processo para analisar o pedido de suspeição. Por isso, seria necessário suspender a sessão.
A sessão começou com a análise dos pedidos de abertura de processo disciplinar e de afastamento. Os ministros negaram os pedidos e decidiram, por unanimidade, manter Nardes na relatoria, seguindo voto do relator desse caso, Raimundo Carreiro. Ele argumentou que o ministro, nas declarações à imprensa, apenas explicou decisões já expressas por autoridades da corte e relatórios produzidos pela área técnica em fases anteriores dos processos das contas e das pedaladas. “Nada, absolutamente nada há nas manifestações do ministro Nardes que revele alguma novidade”, disse Carreiro. Adams teve indeferida a solicitação para fazer sustentação oral no plenário.
Ao comentar o pedido de afastamento, o plenário fez um desagravo a Nardes. Sob aplausos, o ministro-substituto André Luís de Carvalho disse lhe causar “estranheza e indignação” o governo atacar, em coletiva de imprensa no domingo, a “honorabilidade” de uma autoridade do TCU. Adams contestou, justificando que o governo apenas discutiu publicamente “vícios” do processo das contas: “Não se trata de ataques, mas de esclarecimentos”.

Fonte: FÁBIO FABRINI, JOÃO VILLAVERDE E BERNARDO CARAM /Estadão.

FUGIU: Ministra de Dilma no TSE falta sessão após confirmação de dinheiro do petrolão na campanha

PROCURA-SE MINISTRA DE DILMA URGENTE

Luciana Lóssio aparentemente fugiu! Parece cena de novela em que a vilã foge, mas aconteceu no BRASIL real…

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É escancarado. É grotesco! É estarrecedor! É pura sacanagem!
Luciana Lóssio, advogada da campanha de 2010 de Dilma Rousseff que faz papel de ministra do TSE, simplesmente faltou a sessão desta manhã que decidiria pelo prosseguimento da ação movida pelo PSDB contra a chapa de Dilma e Michel Temer de 2014.
Pedir vista na última sessão, quando o Brasil venceu por 4 a 1, não foi o suficiente.
Diante da reportagem de hoje do Estadão sobre mensagens indicativas de repasses de dinheiro do petrolão para a campanha da mulher sapiens do PT, Lóssio teve de chutar a bola pro mato de novo.
Sua tese de defesa foi desmascarada pelos fatos.

Há três semanas, ela pediu vista da Ação de Investigação de Mandato Eletivo que apura se a campanha da presidente Dilma Rousseff à reeleição recebeu dinheiro do esquema de propinas nos contratos da Petrobras. O processo pode resultar na condenação da chapa petista por abuso de poder político e econômico. O pedido de vista, liberado na quinta-feira 17, suspendeu o julgamento e foi apresentado justamente quando o placar exibia quarto votos a um a favor da investigação contra a presidente. Depois da sessão, durante o tradicional lanche entre os ministros, ela foi questionada sobre o prazo que levaria para analisar o processo. Segundo um ministro ouvido por ISTOÉ, a resposta veio eivada de ironia: “Não estou com a menor pressa”, teria dito.

Esta postura da ministra por si só já seria motivo de polêmica, diante da gravidade das revelações da Operação Lava Jato. Mas seu comportamento passou a ser alvo de severos questionamentos por uma razão que não deve ser desconsiderada: ela atuou como advogada na campanha presidencial de Dilma em 2010 e, logo em seguida, recebeu da presidente a indicação para o cargo que ocupa atualmente. Na avaliação de integrantes do meio jurídico, uma ministra de uma corte superior não poderia participar de um julgamento envolvendo uma chapa que pagou por seus serviços quatro anos antes. O que os ministros se perguntam é: por que Luciana não se declarou impedida desde o inicio do caso, como era de se esperar de qualquer juiz que preze pela credibilidade dos tribunais que compõem?  A resposta pode estar no histórico da conduta da ministra. Como resumiu um dos ministros ouvidos por ISTOÉ, “Luciana sofre de uma dificuldade evidente para declarar-se suspeita em um processo”.

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Foi assim no episódio do pedido de cassação da então governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PMDB). A ministra havia sido advogada de Roseana no processo que resultou na cassação de Jackson Lago, em 2009. Em março de 2013, ela tornou-se relatora de uma ação contra a antiga cliente. Esperava-se que a ministra repassasse imediatamente a função de relatora para outro colega. Mas não foi o que ela fez. Embora pelo menos dois ministros afirmem que chegaram a questioná-la sobre sua incompatibilidade para analisar o processo, Luciana ficou quase seis meses com a ação sob seu poder. Somente em agosto, depois de uma audiência com representantes da então governadora, a ministra se declarou impedida de julgar o caso. Como faltavam apenas dois meses para a nova eleição ao governo, Roseana Sarney terminou seu mandato sem enfrentar o julgamento da ação pelo TSE.

No ano passado, outra atitude da ministra provocou reações no tribunal. A pedido do PT, ela apressou a votação do processo de expulsão do então deputado André Vargas (PR). Ele havia sido o primeiro a ser citado nas investigações da Lava Jato e, naquele momento, a cúpula petista acreditava que expulsá-lo rapidamente poderia estancar a crise que se aproximava da legenda. Luciana era a relatora do caso e concluiu o voto em menos de um mês. “Uma eficiência poucas vezes vista na Corte abarrotada de processos”, comenta um dos ministros.

A ministra tem encarado as críticas sobre a própria conduta com naturalidade. Não responde a provocações e segue alegando agir de acordo com a própria consciência. Embora seja discreta e seus colegas aleguem que sua bagagem jurídica é inferior à demanda do cargo de ministra do TSE, Luciana Lóssio tem conseguido tornar-se protagonista de alguns dos mais importantes processos que tramitam na Corte. No caso específico da ação que pretende investigar se a campanha de Dilma foi abastecida por recursos de propina, a ministra prestou um grande serviço ao governo.
“Hoje eu estava lendo nos jornais e certamente penso que as partes, os advogados, deverão carrear para o processo os indícios para produzirem as provas”, disse o corregedor-geral eleitoral do TSE, João Otávio Noronha, segundo O Globo, na sessão que, infelizmente, marcou sua despedida.
“Mas a ação não está madura para ser julgada, ela tem que ser processada para que as investigações concluam se houve ou não houve financiamento irregular na campanha.”
A ministra pró-Dilma Maria Thereza de Assis será a nova corregedora e assumirá a relatoria de ao menos uma das ações contra a suposta presidente, embora a estratégia petista seja a de juntar todas elas em suas mãos.
“Qualquer ministro do Tribunal Superior Eleitoral está apto a conduzir. Não muda em nada”, amenizou Noronha.
Essa foi a parte protocolar do seu discurso, que também incluiu críticas ao governo do PT.
Mas a gente sabe que não pode confiar em Luciana Lóssio nem em Maria Thereza.
Lóssio já tomou decisões contrárias à cassação dos prefeitos Paulo Alfredo Polis e Almir Fernandes, ambos do PT, e do vice-prefeito, Reginaldo Mendes Leite, também do PT, além de ter rejeitado liminarmente, sem entrar no mérito da questão, o pedido de dois advogados para suspender a participação de Dilma nas eleições, como mostrei aqui um ano atrás.
Thereza, muito querida pelo Planalto, é a ministra que arquivou outra ação da oposição contra Dilma.
O Brasil, de fato, depende do TCU, porque, no TSE, elas furam a bola se for necessário.
Por: Leandro Miranda ; Felipe Moura Brasil