UFRN desenvolve aplicativo que pode reduzir casos de dengue.

Pela internet, é possível denunciar focos de mosquito e casos suspeitos.
Informações são enviadas em tempo real à Secretaria Municipal de Saúde.

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Ricardo Valentim, coordenador do Observatório da Dengue, acredita que o aplicativo pode diminuir casos da doença e gerar economia de R$ 2,4 milhões por ano ao município (Foto: Anastácia Vaz/Agecom/UFRN)

Uma criação simples, que pode gerar uma economia de R$ 2,4 milhões por ano e que pretende resolver um problema complexo: os casos de dengue em Natal. Desenvolvido na Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), um aplicativo on line quer ajudar a diminuir o número de casos da doença ao fornecer informações em tempo real para as autoridades de saúde do município.
O Observatório da Dengue é uma plataforma na internet (que se adapta a celulares e tablets) pela qual moradores da capital potiguar podem denunciar focos de mosquitos e casos suspeitos da doença no bairro onde vivem. A página pode ser acessada no site http://www.telessaude.ufrn.br/observatoriodadengue.

Segundo a UFRN, a tela solicita poucas informações: nome, e-mail, endereço e – se possível – uma foto. Após o envio dos dados é requerida uma confirmação por e-mail, que efetivará a notificação à Secretaria Municipal de Saúde (SMS). Para os gestores públicos, o conjunto de denúncias feitas pelos cidadãos forma um mapa que possibilita visualizar onde há suspeitas da doença e onde existem mosquitos transmissores. A partir daí, agentes são enviados às localidades para fazer o controle dos insetos e orientar os possíveis doentes.
“Essa ferramenta, se bem utilizada, pode se tornar a chave para se ter controle absoluto da dengue em nossa cidade”, avalia Ion de Andrade, epidemiologista da Secretaria Municipal de Saúde.
Economia de R$ 2,4 milhões
Coordenador do Observatório da Dengue, Ricardo Valentim é pesquisador do Laboratório de Inovação Tecnológica em Saúde (LAIS), setor dedicado à pesquisa no Hospital Universitário Onofre Lopes (HUOL). Segundo ele, o método informatizado deve gerar uma economia de R$ 2,4 milhões por ano para o município de Natal.
Entretanto, o professor acredita que o maior ganho não é a redução do gasto público, mas a otimização do processo de trabalho dos agentes de endemias. “Hoje, como tudo é feito em papel, até os dados coletados pelos agentes chegarem à Secretaria Municipal de Saúde leva de 30 a 45 dias. Acontece que a larva do mosquito leva sete dias para eclodir”, explica Valentim. “Quando o gestor público toma as decisões, já teremos a quarta geração do mosquito. Eu já posso, inclusive, ter um quadro epidemiológico instalado sem estar sabendo. Com o sistema desenvolvido, isso é online. Podemos até disparar alertas imediatamente para as autoridades”, acrescenta.
Dengue em Natal
Segundo o Boletim da Dengue, divulgado no início de julho pelo Centro de Controle de Zoonoses da Secretaria Municipal de Saúde, mais de 1.200 casos de dengue foram registrados na capital potiguar no primeiro semestre de 2014, o que representa uma incidência de 140,76 casos para cada grupo de 100 mil habitantes. Seis mortes foram confirmadas por causa da doença este ano.

BEBÊ de 1 ano MATA uma COBRA com mordida

‘Estava bem feliz’, diz mãe de menino de 1 ano que mordeu cobra em Mostardas-RS.
Mãe levou um susto ao ver filho com cobra na boca dentro de casa.

Veja o vídeo: 
No hospital, médico constatou que ele não havia sofrido picada alguma.

Família de Lorenzo

Família de Lorenzo

Depois do susto, a mãe de Lorenzo, de um ano de idade, já ri do episódio que marcou o domingo da família da cidade de Mostardas, no Litoral Sul do Rio Grande do Sul. Jaíne Ferreira Figueira flagrou o filho com uma cobra na boca, na sala de casa. O menino não levou nenhuma picada, e o bicho acabou morrendo.
A cobra trata-se de um exemplar da espécie Erythrolamprus poecilogyrus, não venenosa e popularmente conhecida como cobra-verde ou cobra-do-capim.

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A cobra-verde foi mordida por Lorenzo, e acabou morrendo (Foto: Patrícia Martins/Arquivo Pessoal)

A mãe contou nesta segunda-feira (2/11) que a família nunca viu cobra na região onde mora, muito menos no pátio de casa. Foi lá que o menino Lorenzo encontrou o réptil, enquanto brincava.
“Percebi que ele estava muito quietinho e fui ver se alguma coisa havia acontecido. Mas ele já estava na sala, e com a cobra na boca, mordendo ela”, contou.
Assustada, Jaíne lembra que não conseguiu tirar a cobra das mãos do filho, e chamou o marido para ajudar. “Ele tirou, e ela continuou se mexendo no chão. Ele [Lorenzo] tinha sangue na boca e nas mãos.”
No momento em que a cobra foi retirada de Lorenzo, a mãe conta que o menino chorou porque queria continuar brincando com o bicho. “Ele estava bem feliz, quando meu marido gritou, ele ficou brabo”, sorri Jaíne.
Imediatamente após retirarem a cobra de Lorenzo, os pais levaram o menino ao Hospital São Luiz. Atendido pelo médico Gilmar Carteri em Mostardas, passou por exames e foi liberado. Segundo o médico que atendeu a criança, a cobra era um filhote de jararaca, que é venenosa, o que acabou não se confirmando.

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“Ele mordeu esse filhote de cobra-verde bem próximo da cabeça, o que acabou imobilizando a cobra e evitou que ela o picasse”, salientou o médico.
Gilmar entrou em contato com o Centro de Informação Toxicológica do Rio Grande do Sul e duas horas depois recebeu as orientações sobre os exames que deveriam ser feitos para descartar a possibilidade de intoxicação.
“Por sorte nada aconteceu e os exames confirmaram que ele não tinha sofrido nada”, comemorou o médico.

CURA DO DIABETES – CIENTISTAS CRIAM CÉLULAS PRODUTORAS DE INSULINA

A nova tecnologia altera funções biológicas de tecidos para que possam secretar hormônio.

A nova tecnologia altera funções biológicas de tecidos para que possam secretar hormônio.

Uma nova técnica para produzir células com capacidade de secreção de insulina foi apresentada ontem no encontro da Sociedade Europeia de Endocrinologia Pediátrica. O desenvolvimento da tecnologia poderá ser usada em pacientes com diabetes, apenas do tipo 1.

Com a doença, o sistema imunológico ataca e destrói erroneamente células beta do pâncreas, que são as responsáveis pela produção, armazenamento e secreção de glicose no sangue. Uma das terapias mais promissoras na luta contra a diabetes é a reposição destas células.

Caso será pauta do encontro internacional da Associação Europeia para Estudos de Diabetes

— Até agora, os experimentos eram baseados em células de linhagem primitiva, como as células-tronco — destaca Isabela Bussade, professora de Pós-Graduação de Endocrinologia da PUC-Rio, que não participou do novo trabalho.

— A novidade do estudo europeu é a reposição com uso exclusivo de células adultas, que proporcionam mais segurança, inclusive contra doenças como o câncer.

REPROGRAMAÇÃO CELULAR

Autor-chefe da pesquisa, Philippe Lusy também destaca a criação de um protocolo que atua diretamente sobre o DNA das células, mas sem causar mudanças estruturais nas áreas estudadas.

— Nosso sistema de reprogramação celular abre portas para experimentos em outros campos científicos, empenhados em dar novos papéis às células prejudicadas após a apresentação de doenças — comemora.

A tecnologia teria aplicação, por exemplo, em terapias para hipotireoidismo e doença de ovário. Estima-se que até um terço da população mundial seja diabética, embora somente 16% conheçam o seu diagnóstico. Um em cada dez casos é de diabetes tipo 1, cuja maior prevalência ocorre nos primeiros 20 anos de vida. Nas outras ocorrências de diabetes, o paciente é capaz de produzir insulina.

— Antes da aplicação do experimento no ser humano, é preciso acompanhar ao longo de anos as células que são transformadas em nosso corpo — ressalta Isabela. — Por enquanto, o experimento está restrito a camundongos.

Fonte: G1

Planta que você pode ter em casa MATA uma criança em 1 minuto e um adulto em 15

Muitos de nós adoramos plantas. O mundo, a vida, tudo fica mais prazeroso com elas.

Mas é preciso saber que algumas plantas não devem ser cultivadas em determinados ambientes. Vamos falar de uma dessas plantas.

Ela é muito venenosa e é capaz de matar uma criança em 1 minuto e um adulto em 15 minutos.

Conhecemos muitas plantas venenosas, mas escolhemos falar da Dieffenbachia seguine porque ela é muito comum nos jardins internos das casas e escritórios.

Todas as partes da planta são tóxicas. Causa sensação de queimação, edema (inchaço) de lábios, boca e língua, náuseas, vômitos, diarreia, salivação abundante, dificuldade de engolir e asfixia. O contato com os olhos pode provocar irritação e lesão da córnea.

Família: Araceae.
Nome científico: Dieffenbachia picta Schott.
Nome popular: aninga-do-Pará.

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Comigo-ninguém-pode

Nunca ouviu falar?

É a nossa conhecida “comigo-ninguém-pode”.

Ela é nativa da América Central e América do Sul. É muito comum encontrá-la ornamentando os lares.                                                                                 Por isso, muito cuidado!

Se você simplesmente pegar na planta e depois passar as mãos nos olhos, isso pode provocar uma cegueira permanente.

É muito importante ficarmos atentos, principalmente com as crianças.

O que acontece é que as suas folhas têm cristais de oxalato de cálcio, um composto que irrita a pele e as membranas mucosas dos seres humanos e outros animais.

Ela pode matar sim, mas felizmente isso não é tão comum. Normalmente, suas folhas causarem terríveis sintomas, como queimaduras e inchaços na boca e na garganta; voz rouca; dor nos olhos; diarreia; vômitos e náuseas.

É por isso que você deve deixar esta planta planta fora do alcance de crianças e animais de estimação. Só nos Estados Unidos, em 2006, houve 64.236 vítimas de plantas venenosas dentro de casa. 70% dessas vítimas eram crianças menores de 5 anos.

Não temos os números brasileiros, mas eles não devem ser muito diferentes.

O que fazer para ajudar uma vítima da “comigo-ninguém-pode”?

Você deve imediatamente limpar a boca da vítima com um pano úmido. Caso também tenha atingido os olhos, lave-os com água abundante.                Em seguida, faça a vítima beber um copo de leite e a leve imediatamente para um centro médico.

OUTRAS PLANTAS COMUNS NOS LARES  E QUE TAMBÉM PODEM VIR A MATAR

Tinhorão
Todas as partes da planta são tóxicas. Os sintomas após ingestão ou contato são sensação de queimação, edema (inchaço) de lábios, boca e língua, náuseas, vômitos, diarreia, salivação abundante, dificuldade de engolir e asfixia. O contato com os olhos pode provocar irritação e lesão da córnea.

Tinhorão e suas variantes.

Tinhorão e suas variantes.

Família: Araceae.
Nome científico: Caladium bicolor Vent.
Nomes populares: tajá, taiá, caládio.

Copo de leite 
Todas as partes da planta são tóxicas. Ingestão e o contato podem causar sensação de queimação, edema (inchaço) de lábios, boca e língua, náuseas, vômitos, diarréia, salivação abundante, dificuldade de engolir e asfixia. O contato com os olhos pode provocar irritação e lesão da córnea.

Copo-de-leite

Copo-de-leite

Família: Araceae.
Nome científico: Zantedeschia aethiopica Spreng.

Avelós
Todas as partes da planta são tóxicas. A seiva leitosa causa lesão na pele e mucosas, edema (inchaço) de lábios, boca e língua, dor em queimação e coceira. O contato com os olhos provoca irritação, lacrimejamento, edema das pálpebras e dificuldade de visão. A ingestão pode causar náuseas, vômitos e diarréia.

Avelós

Avelós

Família: Euphorbiaceae.
Nome científico: Euphorbia tirucalli L.
Nomes populares: graveto-do-cão, figueira-do-diabo, dedo-do-diabo, pau-pelado, árvore de São Sebastião.

Saia branca

Todas as partes da planta são tóxicas. Pode provocar boca seca, pele seca, taquicardia, dilatação das pupilas, rubor da face, estado de agitação, alucinação, hipertermia. Nos casos mais graves pode levar à morte.

Saia Branca

Saia Branca

Família: Solanaceae.
Nome científico: Datura suaveolens L.
Nome popular: trombeta, trombeta-de-anjo, trombeteira, cartucheira, zabumba.

Chapéu-de-Napoleão
Todas as partes da planta são tóxicas. A ingestão ou o contato com o látex pode causar dor em queimação na boca, salivação, náuseas, vômitos, cólicas abdominais, diarréia, tonturas e distúrbios cardíacos que podem levar à morte.

Chapéu-de-Napoleão

Chapéu-de-Napoleão

Família: Apocynaceae.
Nome científico: Thevetia peruviana Schum.
Nome popular: jorro-jorro, bolsa-de-pastor.

 Coroa de cristo

Todas as partes da planta são tóxicas. A seiva leitosa causa lesão na pele e mucosas, edema (inchaço) de lábios, boca e língua, dor em queimação e coceira. O contato com os olhos provoca irritação, lacrimejamento, edema das pálpebras e dificuldade de visão. A ingestão pode causar náuseas, vômitos e diarréia.

Coroa de Cristo

Coroa de Cristo

Família: Euphorbiaceae.
Nome científico: Euphorbia milii L.
Nome popular: coroa-de-cristo.

Pinhão-roxo

As folhas e frutos são tóxicas. Sintomas: a ingestão do fruto causa náuseas, vômitos, cólicas abdominais, diarreia mucosa e até sanguinolenta, dispnéia, arritmia e parada cardíaca.

Pinhão-roxo

Pinhão-roxo

Família: Euphorbiaceae.
Nome científico: Jatropha curcas L.
Nome popular: pinhão-de-purga, pinhão-paraguaio, pinhão-bravo, pinhão, pião, pião-roxo, mamoninho, purgante-de-cavalo.

Fonte: Laércio Lutibergue, pesquisador da medicina natural.

Quer viver por mais de 120 anos? -Bactéria encontrada na Sibéria pode ser a chave para o ‘elixir da vida’

O homem desde os primórdios sonha com a mítica poção conhecida como elixir da vida, capaz de dar a quem bebê-la vida eterna. Este desejo, apesar de parecer fantasioso, pode se tornar uma realidade após o trabalho de um grupo de cientistas russos.

A equipe do professor Sergey Petrov, pesquisador chefe do Centro Científico Tyumen, obteve progresso nas análises de uma bactéria “eterna” de 3,5 milhões de anos conhecida como Bacillus F. De acordo com o estudo, ela é capaz de aumentar exponencialmente a longevidade dos humanos.

Foto: The Siberian Times

Foto: The Siberian Times

Após meses de tentativa, os cientistas conseguiram acessar o DNA da bactéria e começam a entender os genes que permitiram que ela tenha sobrevivido por tantos anos nas geleiras da Sibéria.

A bactéria foi encontrada em 2009 na região de Yakutia, conhecida como um sítio arqueólogico riquíssimo. Testes da bactéria em organismos vivos como células humanas, ratos, moscas de frutas e cereais obtiveram resultados positivos.

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Foto: The Siberian Times

“Em todas as experiências, a Bacillus F estimulou o desenvolvimento do sistema imunológico e ainda o reforçou”, disse o professor Sergey Petrov. “Os testes em eritrócitos humanos e leucócitos também foram muito promissores”, continuou.

Entretanto, mesmo com o resultado positivo, o grupo de cientistas crê que ainda há muito o que fazer para a utilização da bactéria em testes com humanos. “A bactéria de fato tem um impacto na longevidade e na fertilidade das cobaias. Mas não sabemos ainda como ela de fato age. Não entendemos o mecanismo, mas entendemos seu impacto”, completou Petrov.

Assista ao vídeo sobre a matéria:

Viktor Chernyavsky, epidemiologista do Centro Científico Tyumen, se mostrou esperançoso no uso da bactéria para benefício humano.

“A bactéria cria substâncias biologicamente ativas durante toda a vida do animal, ativando seu sistema imunológico. Ratos já idosos tiveram uma melhora significativa na saúde e alguns deles até chegaram a acasalar e produzir filhotes”, continuou.  Desta forma, Viktor crê que a bactéria pode ser a chave para o desenvolvimento de um “elixir da vida”, capaz de melhorar a saúde dos seres humanos.

Fonte: Yahoo! Brasil