SUPERAÇÃO: Ex-borracheiro estuda mais de 200 kg de resumos e consegue virar juiz federal após 4 anos

Rolando Valcir Spanholo, de 38 anos, possui uma das mais incríveis histórias de superação.

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Com infância humilde, trabalhando em uma borracharia e estudando Direito em uma distante faculdade, paga com esforços de sua família, o rapaz tornou-se um juiz federal respeitado.
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Spanholo nasceu em Sananduva, no Rio Grande do Sul, onde desde pequeno teve de trabalhar com seus irmãos em uma borracharia para ajudar nas despesas de casa. Ao longo do tempo, o garoto revelou seu desejo de cursar uma graduação em Direito. A família reuniu esforços, e, costurando edredons, cortinas e fazendo bordados, seus pais e seus irmãos conseguiram pagar uma faculdade, que ficava a 250 km de sua casa.

Para ajudar nas despesas, ele começou a trabalhar com vendas. O ritmo intenso de seu trabalho rendeu-lhe muitas faltas no curso e pouco tempo livre para dedicar-se aos estudos. “Na verdade, só consegui levar adiante a graduação porque meus colegas conheciam minha realidade e sempre me emprestavam os cadernos para copiar ou tirar xerox”, disse Spanholo.

Mesmo ficando de recuperação em todos os semestres, seu sonho era seguir o magistrado. Após cursar a Escola Superior da Magistratura, tentou prestar vários concursos, sem sucesso. Assim que seu filho nasceu, em 2003, ele decidiu ficar longe dos estudos para cuidar de suas responsabilidades em casa, ajudando a esposa.

Apenas em 2010, Rolando retomou seus sonhos, voltando a estudar. Foi aí que enfrentou mais dificuldades, pois não tinha muitos recursos disponíveis para participar de cursos, nem tempo disponível para estudar a fundo. Dessa forma, ele resolveu criar seu próprio método de estudo, para relembrar o que tinha aprendido no passado. Seu objetivo era passar no concurso para juiz federal.
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Acumulando 200 kg de resumos grifados, anotações, provas recicladas e cópias de informativos de tribunais superiores, Spanholo conseguiu a aprovação, em 2014.

Sua história ficou famosa, e serviu de inspiração para muitas pessoas que desejam ingressar em uma profissão, mas tiveram as portas fechadas. “Não sei explicar direito, mas é como se as pessoas precisassem ver diante dos seus próprios olhos uma prova de que elas também podem superar seus limites pessoais e alcançar os seus sonhos”, finalizou o juiz federal, falando sobre a repercussão de sua emocionante história.

Idosa destrói mais de R$ 4 milhões com tesoura antes de morrer para que parentes não fiquem com herança

Uma senhora de 85 anos ‘cortou’ cerca de US$ 1,1 milhão (R$ 4,3 milhões) antes de morrar em uma casa de repouso em Viena, na Áustria. O dinheiro e os registros de suas contas foram encontrados dilacerados na cama onde ela dormia.

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Os jornais especulam que a senhora tenha tomado a atitude para que seus herdeiros não tivessem acesso ao dinheiro. Mas parece que a ideia não deu muito certo.

Tiro saiu pela culatra: Banco disse que deve substituir o dinheiro para os herdeiros.

Tiro saiu pela culatra: Banco disse que deve substituir o dinheiro para os herdeiros.

“Se o plano era de que nenhum de seus herdeiros tivessem acesso ao dinheiro, então o plano falhou”, disse Friedrich Hammerschmidt, gerente do banco que administrava a conta da mulher. Segundo a entidade, se a origem do dinheiro for provada, então as notas cortadas podem ser substituídas. “Se os herdeiros acharam apenas ‘pedaços’ de dinheiro e a origem da quantia pode ser provada, então é claro que as notas podem ser trocadas” informou Hammerschmidt.

FUGIU: Ministra de Dilma no TSE falta sessão após confirmação de dinheiro do petrolão na campanha

PROCURA-SE MINISTRA DE DILMA URGENTE

Luciana Lóssio aparentemente fugiu! Parece cena de novela em que a vilã foge, mas aconteceu no BRASIL real…

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É escancarado. É grotesco! É estarrecedor! É pura sacanagem!
Luciana Lóssio, advogada da campanha de 2010 de Dilma Rousseff que faz papel de ministra do TSE, simplesmente faltou a sessão desta manhã que decidiria pelo prosseguimento da ação movida pelo PSDB contra a chapa de Dilma e Michel Temer de 2014.
Pedir vista na última sessão, quando o Brasil venceu por 4 a 1, não foi o suficiente.
Diante da reportagem de hoje do Estadão sobre mensagens indicativas de repasses de dinheiro do petrolão para a campanha da mulher sapiens do PT, Lóssio teve de chutar a bola pro mato de novo.
Sua tese de defesa foi desmascarada pelos fatos.

Há três semanas, ela pediu vista da Ação de Investigação de Mandato Eletivo que apura se a campanha da presidente Dilma Rousseff à reeleição recebeu dinheiro do esquema de propinas nos contratos da Petrobras. O processo pode resultar na condenação da chapa petista por abuso de poder político e econômico. O pedido de vista, liberado na quinta-feira 17, suspendeu o julgamento e foi apresentado justamente quando o placar exibia quarto votos a um a favor da investigação contra a presidente. Depois da sessão, durante o tradicional lanche entre os ministros, ela foi questionada sobre o prazo que levaria para analisar o processo. Segundo um ministro ouvido por ISTOÉ, a resposta veio eivada de ironia: “Não estou com a menor pressa”, teria dito.

Esta postura da ministra por si só já seria motivo de polêmica, diante da gravidade das revelações da Operação Lava Jato. Mas seu comportamento passou a ser alvo de severos questionamentos por uma razão que não deve ser desconsiderada: ela atuou como advogada na campanha presidencial de Dilma em 2010 e, logo em seguida, recebeu da presidente a indicação para o cargo que ocupa atualmente. Na avaliação de integrantes do meio jurídico, uma ministra de uma corte superior não poderia participar de um julgamento envolvendo uma chapa que pagou por seus serviços quatro anos antes. O que os ministros se perguntam é: por que Luciana não se declarou impedida desde o inicio do caso, como era de se esperar de qualquer juiz que preze pela credibilidade dos tribunais que compõem?  A resposta pode estar no histórico da conduta da ministra. Como resumiu um dos ministros ouvidos por ISTOÉ, “Luciana sofre de uma dificuldade evidente para declarar-se suspeita em um processo”.

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Foi assim no episódio do pedido de cassação da então governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PMDB). A ministra havia sido advogada de Roseana no processo que resultou na cassação de Jackson Lago, em 2009. Em março de 2013, ela tornou-se relatora de uma ação contra a antiga cliente. Esperava-se que a ministra repassasse imediatamente a função de relatora para outro colega. Mas não foi o que ela fez. Embora pelo menos dois ministros afirmem que chegaram a questioná-la sobre sua incompatibilidade para analisar o processo, Luciana ficou quase seis meses com a ação sob seu poder. Somente em agosto, depois de uma audiência com representantes da então governadora, a ministra se declarou impedida de julgar o caso. Como faltavam apenas dois meses para a nova eleição ao governo, Roseana Sarney terminou seu mandato sem enfrentar o julgamento da ação pelo TSE.

No ano passado, outra atitude da ministra provocou reações no tribunal. A pedido do PT, ela apressou a votação do processo de expulsão do então deputado André Vargas (PR). Ele havia sido o primeiro a ser citado nas investigações da Lava Jato e, naquele momento, a cúpula petista acreditava que expulsá-lo rapidamente poderia estancar a crise que se aproximava da legenda. Luciana era a relatora do caso e concluiu o voto em menos de um mês. “Uma eficiência poucas vezes vista na Corte abarrotada de processos”, comenta um dos ministros.

A ministra tem encarado as críticas sobre a própria conduta com naturalidade. Não responde a provocações e segue alegando agir de acordo com a própria consciência. Embora seja discreta e seus colegas aleguem que sua bagagem jurídica é inferior à demanda do cargo de ministra do TSE, Luciana Lóssio tem conseguido tornar-se protagonista de alguns dos mais importantes processos que tramitam na Corte. No caso específico da ação que pretende investigar se a campanha de Dilma foi abastecida por recursos de propina, a ministra prestou um grande serviço ao governo.
“Hoje eu estava lendo nos jornais e certamente penso que as partes, os advogados, deverão carrear para o processo os indícios para produzirem as provas”, disse o corregedor-geral eleitoral do TSE, João Otávio Noronha, segundo O Globo, na sessão que, infelizmente, marcou sua despedida.
“Mas a ação não está madura para ser julgada, ela tem que ser processada para que as investigações concluam se houve ou não houve financiamento irregular na campanha.”
A ministra pró-Dilma Maria Thereza de Assis será a nova corregedora e assumirá a relatoria de ao menos uma das ações contra a suposta presidente, embora a estratégia petista seja a de juntar todas elas em suas mãos.
“Qualquer ministro do Tribunal Superior Eleitoral está apto a conduzir. Não muda em nada”, amenizou Noronha.
Essa foi a parte protocolar do seu discurso, que também incluiu críticas ao governo do PT.
Mas a gente sabe que não pode confiar em Luciana Lóssio nem em Maria Thereza.
Lóssio já tomou decisões contrárias à cassação dos prefeitos Paulo Alfredo Polis e Almir Fernandes, ambos do PT, e do vice-prefeito, Reginaldo Mendes Leite, também do PT, além de ter rejeitado liminarmente, sem entrar no mérito da questão, o pedido de dois advogados para suspender a participação de Dilma nas eleições, como mostrei aqui um ano atrás.
Thereza, muito querida pelo Planalto, é a ministra que arquivou outra ação da oposição contra Dilma.
O Brasil, de fato, depende do TCU, porque, no TSE, elas furam a bola se for necessário.
Por: Leandro Miranda ; Felipe Moura Brasil

Assédio Moral – Uma nova forma de escravização.


O assédio moral está ligado à ideia de humilhação, isto é, com o sentimento de ser ofendido, menosprezado, rebaixado, constrangido, etc. A pessoa que é vítima de assédio moral se sente desvalorizada e envergonhada.

No ambiente de trabalho o assédio moral pode ser identificado por humilhações constantes, geralmente provocados por um chefe ou superior na escala hierárquica, que levam à uma degradação das condições de trabalho. A vítima, com medo de perder o emprego, se sente de mãos atadas diante das hostilidades acaba se submetendo ao rebaixamento. Os colegas de trabalho também amedrontados,  aderem à um pacto de tolerância e silêncio deixando a vítima cada vez mais isolada e sem ter a quem recorrer.

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Em grande parte dos casos o assédio moral tem como objetivo criar uma situação insustentável, pressionando o empregado para que ele peça demissão. Segundo a advogada trabalhista Sílvia Helena Soares “para não arcar com as despesas trabalhistas, o empregador cria um ambiente insuportável e assim o funcionário acaba pedindo demissão”.

Como identificar?

O trabalhador:

  • é isolado dos demais colegas;
  • é impedido de se expressar sem justificativa;
  • é fragilizado, ridicularizado e menosprezado na frente dos colegas;
  • é chamado de incapaz;
  • se torna emocional e profissionalmente abalado, o que leva à perder a auto-confiança e o interesse pelo trabalho;
  • se torna mais propenso a doenças;
  • é forçado a pedir demissão.
 
O agressor:
  • age através de gestos e condutas abusivas e constrangedoras;
  • busca inferiorizar, amedrontar, menosprezar, difamar, ironizar, dá risinhos, suspiros, e faz brincadeiras de mau gosto;
  • ignora, não comprimenta e é indiferente à presença do outro;
  • dá tarefas sem sentido e que jamais serão utilizadas;
  • controla o tempo de idas ao banheiro, impõe horários absurdos de almoço, etc.
 
Como consequência o trabalhador humilhado pode sofrer de angustia, entrar em depressão e até mesmo pensar em suicídio. São muito comuns distúrnio do sono (falta ou excesso), descontrole emocional, crises de choro, irritabilidade, aparecimento de dores (de cabeça e por todo o corpo), perda de apetite, tonturas, taquicardia, aumento da pressão arterial, problemas digestivos e, em alguns casos, fuga por meio de álcool e drogas. Isto significa que o assédio moral produz reflexos muito sérios na vida daqueles que passam por isso.

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Como lutar contra o assédio moral:
  1. Tomar nota das humilhações sofridas com data, hora, local, quem foi o agressor, quem testemunhou, o que aconteceu, o que foi falado, etc.
  2. Procurar ajuda de colegas, em especial daqueles que testemunharam e os que também já sofreram humilhações.
  3. Evitar conversar com o agressor sem testemunhas.
  4. Caso seja uma empresa grande, onde o chefe direto não é o dono da empresa, relate o que vem acontecendo ao RH (Recursos Humanos) ou DP (Departamento Pessoal).
  5. Procurar ajuda de diretores, médicos ou advogados do sindicato ao qual é filiado;
  6. Relatar o que vem ocorrendo ao Ministério Público;
  7. Buscar auxílio da Justiça do Trabalho;
  8. Buscar apoio em Comissões de Direitos Humanos;
  9. Caso o assédio moral esteja gerando danos à sua saúde, procure um centro de referência e saúde do trabalhador;
  10. Não se cale e comente o que ocorre com familiares e amigos. Nestas situações a solidariedade é fundamental.


    O trabalhador vítima de assédio moral pode processar seus chefes e empregadores por danos morais em virtude de humilhações sofridas. Para isso é muito importante reunir o maior número de provas que caracterizam o assédio, como troca de e-mails, testemunhas dispostas a falar, etc. e procurar a justiça do trabalho.

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Fonte: http://www.guiadedireitos.org

Bill Gates e sua Fundação estão processando a Petrobras

A Fundação Bill & Melinda Gates e a empresa Westwood Global Investments estão processando a Petrobras em busca de compensação pelas perdas que sofreram com a desvalorização das ações da estatal brasileira. A informação é da Reuters.

Corrupção: o esquema de propina afetou mais de US$ 80 bilhões dos contratos entre a Petrobras e a Fundação Bill Gates, cerca de um terço dos ativos totais

Corrupção: o esquema de propina afetou mais de US$ 80 bilhões dos contratos entre a Petrobras e a Fundação Bill Gates, cerca de um terço dos ativos totais

A queixa foi registrada na noite de ontem, em Nova York. As instituições alegam que o “esquema generalizado de subornos e lavagem de dinheiro” da Petrobras resultou numa desvalorização suas ações que, por sua vez, as fez perder dezenas de milhões de dólares.

Ainda de acordo com a Reuters, a Petrobras está enfrentando uma série de processos judiciais de ação coletiva nos Estados Unidos. As empresas consideram que o esquema de corrupção foi uma forma da estatal de “inflar” o valor de suas ações.

A Fundação Bill & Melinda Gates e a Westwood, no entanto, não estão participando de ação judicial coletiva e fizeram um processo separado, presumivelmente porque imaginam conseguir receber uma compensação maior dessa forma.

Criada no ano 2000, a Fundação de Bill Gates e de sua esposa Melinda é uma instituição filantrópica que investe na saúde, educação e redução da pobreza em escala mundial.

“A profundidade e a amplitude da fraude na Petrobras é espantosa”, afirma a ação entregue na Corte de Manhattan.

O texto do processo afirma que, como admitiu a própria Petrobras, “o esquema de propina afetou mais de US$ 80 bilhões de seus contratos, cerca de um terço de seus ativos totais”.

A Fundação Bill & Melinda Gates foi criada pelo fundador e ex-presidente da Microsoft, Bill Gates, e sua esposa, Melinda Gates, em 2000 e não tem fins lucrativos. Com sede na cidade de Seattle, nos Estados Unidos, tem US$ 44 bilhões em ativos. O fundo WGI Emerging Markets Fund, com sede em Boston, também entrou na mesma ação.

Como réus no processo, além da Petrobras, é citada a PricewaterhouseCoopers, empresa que auditou os balanços da petroleira.

“Este caso surge de um esquema de suborno e lavagem de dinheiro realizado pela Petrobras e deliberadamente ignorado pela PwC”, afirma o processo, de 103 páginas.

“Este é um caso de corrupção institucional, formação de quadrilha e uma fraude maciça aos investidores”, destaca a ação, aberta nesta quinta-feira, 24, mas divulgada pela Corte nesta sexta-feira.

“A Petrobras não apenas escondeu a fraude do público investidor, a empresa repetidamente burlou seus controles internos, suas informações financeiras e a governança corporativa em suas declarações públicas”, ressalta o texto, mencionando que a verdade sobre a companhia “começou a vir a tona” em setembro do ano passado, quando ex-executivos da empresa, como Paulo Roberto Costa, começaram a delatar o esquema de corrupção.

Por meio de divulgação de informações “falsas e enganosas” e “omissões”, a Petrobras conseguiu captar quantidade expressiva de recursos nos últimos anos, incluindo US$ 70 bilhões em uma oferta de ações em 2010, de acordo com o processo.

O documento afirma ainda que, nos últimos anos, os gestores de recursos da Fundação Bill e Melinda Gates e do WGI Emerging Markets participaram de diversas reuniões com executivos da Petrobras, foram a apresentações para investidores no Brasil e nos EUA e acompanharam a empresa “de perto”.

Os gestores fizeram “repetidos questionamentos” sobre o ambicioso projeto de investimento da Petrobras, mas sempre foram convencidos pelo argumento de que a infraestrutura deficiente do Brasil demandava investimentos do tipo.

O processo da Fundação de Bill Gates é a 16ª ação individual aberta contra a Petrobras nos EUA este ano, com investidores reclamando prejuízos por conta das investigações da Operação Lava Jato.

Além dessas, foram abertas mais cinco ações coletivas, que foram unificadas em um único processo pelo juiz federal da Corte de Nova York, Jed Rakoff. Fundos dos Estados Unidos, Irlanda, França, Holanda, Hong Kong, Reino Unido, entre outros países, fazem parte das diversas ações.

Perdas na Petrobras

O valor de mercado da Petrobras caiu mais de 90%, dos quase US$ 300 bilhões, há sete anos. Em abril, a petroleira anunciou perdas de R$ 6,2 bilhões por corrupção e reduziu em mais de 44 bilhões de reais o valor de seus ativos.
A fundação com sede em Seattle é uma das maiores organizações de caridade do mundo, com doações de US$ 41,3 bilhões.

Se a moda pegar, vai ter gente rezando para que a empresa seja privatizada antes de ir a falência por completo.

Fontes: Reuters;

Supremo Tribunal Federal acaba com a Operação Lava-Jato. OU SEJA: DEU EM PIZZA COMO SEMPRE!

Povo Brasileiro, tem mais uma pizza no Forno! Alguém aceita um pedaço?

O país é uma PIZZA!

Este país é uma PIZZA( estragada por políticos nacionais)!

A Folha de São Paulo Publicou nessa Quarta-Feira, a decisão do STF a qual retirou das mãos do Juiz Sérgio Moro a competência para julgamentos das ações penais que não fazem parte do esquema de corrupção da Petrobrás. Isso significa que o Juiz só poderá julgar aquilo que está umbilicalmente ligado à Petrobrás. Na prática? A Lava-Jato perde força, e como diz o jornal, é esvaziada. Os bandidos e corruptos serão encaminhados para outros juízos e todo esse senso de justiça do qual compartilhava o povo brasileiro está chegando ao fim. Mais uma vez, vemos uma pizza assando, e o povo brasileiro pagando o pato! Obrigado, STF!

STF aprova primeiro fatiamento de investigações da Lava Jato

O STF (Supremo Tribunal Federal) aprovou nesta quarta-feira (23) o primeiro fatiamento das investigações do esquema de corrupção da Petrobras, contrariando o Ministério Público Federal e esvaziando poderes do juiz do Paraná Sérgio Moro.

Dá pra acreditar? Pois é, não adianta tentar bancar o Batman aqui, pois você perde as asas!

Dá para acreditar? Pois é, não adianta tentar bancar o Batman aqui, pois você perde as asas!

A decisão do Supremo abre caminho para tirar das mãos do ministro Teori Zavascki e de Sérgio Moro, que comandam as investigações da Lava Jato, casos ligados à operação que não têm conexão direta com os desvios na empresa.

Com isso, procedimentos investigatórios como as supostas irregularidades em projetos do setor elétrico, o chamado eletrolão, podem deixar de ser analisados pela Justiça do Paraná e pela força-tarefa que apura o esquema.

Por 8 votos a 2, o Supremo decidiu tirar o processo que investiga a ex-ministra da Casa Civil do governo Dilma, Gleisi Hoffmann, da relatoria de Teori. Por 7 a 3, o caso foi tirado das mãos de Sergio Moro. O inquérito apura envolvimento de operadores de desvio de dinheiro da Petrobras em fraudes no Ministério do Planejamento. Os ministros entenderam que não há ligação direta com o esquema na estatal.

Na investigação, foram encontrados indícios conta a senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) e, por isso, o caso chegou ao STF.

Os ministros decidiram encaminhar as provas contra Gleisi para a relatoria do ministro Dias Toffoli e determinado o desmembramento do processo, ou seja, enviando a investigação dos demais envolvidos para a Justiça de São Paulo, onde aconteceu o crime, e não mais do Paraná.

A senadora, no entanto, ainda continua sendo investigada no STF também pela Lava Jato em outro inquérito que analisa sua suposta participação nos desvios da estatal.

A maioria do Supremo entendeu que, apesar de os fatos envolvendo a senadora terem surgido no âmbito da operação Lava Jato e tenham sido delatados por um mesmo colaborador ou tenham conexão, não significa que precisam estar atrelados ao mesmo juiz.

Essa posição foi levantada pelo relator do caso, ministro Dias Toffoli, que foi seguido pelos ministros Luiz Edson Fachin, Teori Zavascki, Rosa Weber, Cármen Lúcia, Ricardo Lewandowski e Marco Aurélio Mello. O ministro Luís Roberto Barroso foi a favor do caso sair de Teori, mas defendeu que cabia a Moro dizer se é de sua competência ou não a investigação específica.

“Não há que se dizer que só há um juízo que tenha idoneidade para fazer uma investigação ou para seu julgamento. Só há um juízo no Brasil? Estão todos os outros juízos demitidos da sua competência? Vamos nos sobrepor às normas técnicas processuais? Cuida-se princípio do juiz natural e vou aí para a Constituição”, disse Toffoli.

Relator da Lava Jato, Teori afirmou que o próprio procurador-geral da República, Rodrigo Janot, propôs o fatiamento das investigações ao pedir a abertura de um inquérito para investigar se houve uma quadrilha e outros inquéritos específicos e individualizados para investigar políticos com mandato.

“A procuradoria por opção estratégica ou processual que lhe era permitida fazer, fez essas solicitações de fatiamento, de abertura de inquéritos diferentes aqui e no primeiro grau [instância inferior]. Quando se pede fatiamento, se entende ausência de conexão. E relativamente ao delito maior de investigação sobre o dito esquema de distribuição de benesses em troca de apoio político, o Ministério Público pediu que fosse aberto inquérito especial. Se for falar em continência ou conexão de fatos que pediu competência isolada, não devia estar em primeiro grau, mas aqui” disse.

Para o presidente do STF, Ricardo Lewandowski, a medida é saneadora. “Essa medida tem caráter profilático. É um despacho saneador. Não está se beneficiando quem quer que seja, a corte está afastando eventuais alegações de nulidade no futuro”, afirmou.

Gilmar Mendes e Celso de Mello votaram contra. Gilmar Mendes demonstrou preocupação com o impacto da decisão, afirmando que a investigação de alguns braços pode ser afetada e a mesma organização poderá ter sentenças diferenciadas, “decepando uma competência que deveria se afirmar, produzindo mostrengos”.

“Essa é uma questão de grande relevo, se não, não haveria disputa no âmbito desta corte. No fundo, o que se espera é que processos saiam de Curitiba e não e não tenham a devida sequência em outros lugares. É bom que se diga em português claro”, afirmou.

“É tão chocante quando vemos os quadros trazidos pelo procurador que nem consegue se situar, precisa de um GPS para entrar nesse emaranhado, talvez, a mais complexa organização criminosa que já se organizou no país. E estamos apenas fatiando levando em conta elementos técnicos”, completou.

O ministro Gilmar Mendes citou que o Paraná tem agentes especializados no esquema de corrupção. “Estamos falando do maior caso de corrupção do mundo. […] Pode mandar um processo para a vara de Cabrobó. Não terá o mesmo apoio. Sem falar no fio da meada e no conhecimento acumulado durante a investigação.”

“Não é possível que o Judiciário possa expor-se a uma situação como essa, em que a respeito de diversas condutas mas que se encerram no contexto instrumental de uma organização criminosa de projeção tentacular, o Judiciário venha a proferir eventualmente decisões conflitantes”, afirmou Celso de Mello.

Os ministros, no entanto, decidiram preservar os atos que foram tomados por Moro até agora no processo. Pelo entendimento da maioria do STF, os critérios para a redistribuição das investigações da Lava Jato serão o local onde ocorreram os crimes e a existência de relação concreta com o desvios na Petrobras.

Haja pizza!

Haja pizza! Pizza salva tudo!

MERCADANTE

No julgamento, ministros questionaram ainda o pedido de Janot para não ficar com Teori os inquéritos que investigam se o ministro Aloizio Mercadante (Casa Civil) e o senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP) cometeram fraude na prestação de contas de campanha e lavagem de dinheiro. Os dois, que negam as irregularidades, foram citados por delator da Lava Jato, mas a Procuradoria entendeu que não tinha ligação com desvios na estatal.

O procurador-geral esclareceu que a citação aos dois foi feita pelo empresário Ricardo Pessoa, dono da construtora UTC, mas que não estabeleceu ligação com a corrupção na Petrobras.

“Numa determinada colaboração abre-se espontaneamente um depoimento em que ele diz para efeito eleitoral muita gente pede dinheiro por fora e diz: dou dinheiro por fora, fulano de tal pediu x por dentro e por fora, beltrano pediu por fora e por dentro. Ele faz uma descrição genérica sobre o sistema eleitoral”, afirmou Janot.

BRAÇOS

E terminamos, mais uma vez, assim... Infelizmente.

E terminamos, mais uma vez, assim… Infelizmente.

O procurador-geral defendeu a conexões entre os braços da Lava Jato. “Existe uma operação de mesma maneira, mesmos atores, mesmos operadores econômicos, que atuaram no fato empresa Consist e no fato empresa Petrobras. Não estamos investigando empresas nem delações, mas uma enorme organização criminosa que se espraiou para braços do setor público”, disse.

O possível fatiamento preocupa integrantes da força-tarefa da Lava Jato. O procurador Carlos Fernando dos Santos Lima disse à Folha que a divisão pode significar “o fim da Lava Jato tal qual conhecemos”. Nos bastidores, investigadores temem que a decisão do STF tenha tido influência política.

O debate começou após Sergio Moro enviar ao STF provas contra Gleisi Hoffmann e outros nos desvios do Fundo Consist. Como os fatos teriam ocorrido em São Paulo, Toffoli e Cármen Lúcia defenderam que o processo seja enviado à Justiça paulista.

O fundo era operado por uma firma que teria atuado no desvio de recursos de empréstimos consignados do Ministério do Planejamento, que era comandado pelo marido de Gleisi, Paulo Bernardo.

Gleisi nega as acusações. Para a Procuradoria, o caso tem relação com a Lava Jato porque o dinheiro envolvendo o fundo passou por contas do ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto e teria se misturado com o esquema da Petrobras.

Fonte: Folha de São Paulo/ JusBrasil

Nunca é tarde para aprender: mulher de 97 anos se forma em Direito

A família de Chames Salles Rolim, 97, se reuniu para comemorar o feito da matriarca: ela se formou em direito. E a festança em Ipatinga, município mineiro que fica a 277 km de Belo Horizonte, foi animada: são nove filhos, 28 netos e 16 bisnetos, mais noras e genros.

Dona Chames, com seu convite de formatura

Dona Chames, com seu convite de formatura

Viúva desde 1997, ela só decidiu retomar os estudos em 2009, quando estava com 92 anos. Quando o marido era vivo, ele não a deixava estudar. Ela se casou aos 17 anos com o comerciante José Maria Rolim em Santana do Paraíso (MG), que fica cerca de 250 km de Belo Horizonte. Lá, eles trabalharam juntos na farmácia da família por 63 anos. Após a perda do marido, Chames foi morar com um dos netos, José Irnac Rolim em Ipatinga, quando tinha 80 anos.

Assista ao vídeo com a entrevista completa: 

Acostumado a registrar diariamente a movimentação de inúmeros estudantes de Direito por seus corredores e salas de audiência, o Fórum de Ipatinga recebeu a visita de uma formanda notável: a nonagenária Chames Salles Rolim. Dona de um olhar sereno e ao mesmo tempo determinado, dona Chames – como é carinhosamente chamada pelos amigos –  recebeu o diploma de bacharel pela Faculdade de Direito de Ipatinga (Fadipa). A entrega do canudo ocorrereu no dia 7 de agosto, no auditório Fiemg, no antigo Centro de Desenvolvimento de Pessoal da Usiminas (CDP).

Como um dos últimos requisitos a serem cumpridos para a conclusão do curso de Direito, a universitária compareceu ao fórum nos últimos dias para acompanhar a realização de audiências e produzir relatórios. Chames revelou que foi a primeira vez que esteve no prédio. “Não conhecia nada aqui e nem sabia como funcionava na prática, mas estou assimilando o máximo que posso”, comentou.

Das audiências da 1ª Vara de Família, a formanda destacou a satisfação provocada pelas conciliações. “Participei de audiências de divórcio e de alimentos com o Dr. Carlos Roberto de Faria (juiz de Direito) e achei espetacular ver os casais chegando a um acordo”, disse.

Já sobre as audiências criminais, a universitária ressalta a capacidade que têm de desnudar a essência humana. “Nessas audiências, passamos a conhecer melhor o ser humano. Vemos além das aparências”, avaliou.

Perguntada sobre quais são seus planos para depois da conquista do bacharelado, Chames revela que seu objetivo está além da carreira profissional: ela deseja auxiliar a sociedade compartilhando o conhecimento adquirido.  “Sei que a minha idade não me dá muito prazo. Por isso, o que eu quero é ser útil a quem me procurar, compartilhar o conhecimento. E se eu não souber responder algo, orientar a pessoa a buscar quem saiba”, frisa.

Filha dos libaneses Selim José de Salles e Canuta Rosa Salles e irmã do ex-prefeito de Ipatinga Jamill Selim de Salles, a estudante acredita que a instrução é o primeiro passo para a transformação social. “O ser humano deve aprender a distinguir entre o bem e o mal e, para isso, precisa ter acesso a uma fonte esclarecedora. Se eu puder ajudar nisso, ficarei muito feliz”, ressaltou.

Perseverança

Chames Salles Rolim nasceu em Santa Maria de Itabira e mudou-se para Santana do Paraíso aos três anos. Trabalhou a maior parte da vida na farmácia do marido José Maria Rolim, com quem foi casada por 63 anos e teve dez filhos. Atualmente, mora em Ipatinga com um filho.

Fazer um curso superior sempre foi um sonho da nonagenária, mas ela só decidiu entrar para a faculdade após a morte do marido, que era bastante ciumento e não aprovava a ideia. Apaixonada pelo universo de conhecimentos que o Direito lhe abriu, a estudante afirma que se fosse mais nova, se matricularia no curso outra vez. “No Direito, há sempre muito a aprender. Esses cinco anos foram maravilhosos e eu só tenho a agradecer à Fadipa”, enfatizou.

A formanda, que é absolutamente lúcida e ativa, pratica hidroginástica todas as manhãs, tem o hábito de escrever poesias e diz preferir as madrugadas para estudar, por conta do silêncio.

Sobre as pessoas que colocam na idade a justificativa para não mais aprender, ela comenta com uma palavra “-Paresse!” (que, em francês, significa ‘preguiça’)”. Em seguida, complementa: “A gente sempre pode aprender, mesmo que seja a conviver melhor com as pessoas”.

A graduação de dona Chames está sendo festejada por familiares, amigos e até por desconhecidos, de diferentes estados brasileiros e também do exterior. Diariamente, a formanda recebe inúmeras mensagens de parabéns. “Fico muito feliz e espero contar com a presença de todos na minha colação de grau”, convida. Além do conhecimento jurídico, a universitária afirma que levará da graduação as lembranças de cada professor, o carinho recebido e a saudade dos amigos. “Isso ficará pra sempre”, finaliza.

Exemplo

Aos 97 anos, Chames Rolim.

Aos 97 anos, Chames Rolim.

A presença da estudante nas instalações do fórum de Ipatinga chamou a atenção dos servidores públicos. O juiz da 1ª Vara Criminal, Luiz Flávio Ferreira, comentou ter ficado surpreso com a participação de dona Chames nas audiências. “A presença dela traz motivação para todos nós. É um grande exemplo”, resumiu.

Impressionado pelo interesse e curiosidade da formanda pelos fatos das audiências, o promotor de Justiça, Samuel Saraiva Cavalcante, elogiou a determinação da universitária. “É um grande privilégio conhecer um exemplo como a dona Chames. Não tenho dúvidas nenhuma de que ela muito ensinou e ensina a todos que conviveram com ela durante a faculdade”, pontua.

O defensor público Alexandre Heliodoro dos Santos, por sua vez, também destacou o estímulo trazido pela visita da nonagenária ao fórum. “É tocante poder presenciar essa lição viva de perseverança e determinação. Que possamos nos espelhar na dona Chames para atingirmos nossos objetivos”, cita.

Vestibular e faculdade
Ela atribui um infarto que teve na época do vestibular à tensão das provas. “Foi terrível. Eu não conseguia aprender. Não guardava as coisas. Fiquei dez dias na UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) do hospital”, afirma. Ela explica que, no período de convalescência, recebeu um grande “apoio e solidariedade” da família e dos amigos. E ela foi aprovada em direito na Fadipa (Faculdade de Direito de Ipatinga).

“Eu me dediquei muito nesses cinco anos. Eu era das primeiras a chegar na escola”, conta.

CASO SIMILAR

Idosa que abandonou a escola em 1930 se forma 80 anos depois
Ann Colagiovanni tem 97 anos e deixou a escola por causa da crise de 1929

Ann Colagiovanni tem 97 anos e abandou a escola em 1930. Este mês, ela recebeu o diploma de ensino médio, com direito a beca e chapéu. Reprodução/ The Sun

Ann Colagiovanni tem 97 anos e abandou a escola em 1930. Este mês, ela recebeu o diploma de ensino médio, com direito a beca e chapéu. Reprodução/ The Sun

A americana Ann Colagiovanni já tem 97 anos, mas não desistiu de estudar e conseguiu, após 80 anos, se formar no ensino médio.

A idosa deixou a escola em 1930, por causa da crise econômica que abalou os Estados Unidos e se espalhou pelo mundo no ano de 1929, conhecida como Grande Depressão.

Ela vivia em Shaker Heights, no estado de Ohio, de acordo com o jornal britânico The Sun, e precisou deixar a escola para trabalhar no açougue do pai.

Emilia Colagiovanni Vinci, filha de Ann, conta que, na época em que sua mãe deixou a escola, o trabalho era mais importante que os estudos.

— Ela fez o que seu pai queria que fizesse, mesmo tendo o desejo de se formar na escola. Ela colocou seu pai e sua família a frente de seus planos.

No diploma de Ann, a data de conclusão do curso é junho de 1934, ano em que ela deveria ter se formado, caso não tivesse deixado a escola.

Com direito a chapéu e beca, ela recebeu o diploma no mesmo mês em que seu neto Thomas se formou no colégio primário.

Segundo sua filha Emilia, esse era um desejo da idosa.

— Quando eu disse que ela estava recebendo um diploma, ela soluçou como tivesse dado alívio a uma dor no seu coração. Eu nunca soube o que isso significava para ela.

Fonte: R7 ; Noticias do Vale do Aço; The Sun.